A história das constelações e a mitologia de cada Signo do Zodíaco



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Descobertas arqueológicas têm fornecido evidências de observações astronômicas desde a Pré História. Assim como, o céu já era visto como mapa, relógio ou calendário, desde a antiguidade. As primeiras observações inspiradas pela imaginação e criatividade deram origem aos padrões encontrados nos agrupamentos de estrelas. E a isto deu-se o nome de Asterismos. A partir dos diversos Asterismos, surgiram as constelações.
Ao mesmo tempo em que se desenvolvia a observação da natureza e do movimento dos luminares, estrelas e astros, estudavam-se as mudanças climáticas do ano. Pois havia a necessidade urgente de encontrar algum tipo de previsibilidade para a sobrevivência. A humanidade ao perceber a regularidade do tempo construiu os primeiros relógios de Sol. E a observação das luzes no céu servia tanto para marcar o tempo, como também, para localização no espaço.
Sendo assim, estas práticas surgiram das necessidades de navegação, pastoreio, e agricultura, entre outras. E cada necessidade dava ênfase a um tipo de astrologia diferente, relacionada a alguma narrativa mitológica religiosa sagrada.
“As constelações, portanto, nasceram de narrativas mitológicas com profundos significados vitais para os seus povos. E muitos anos depois, surgiram os sistemas de signos“.
Já a estrutura de signos que conhecemos hoje, originou-se na região da Babilônia, quando ainda não havia um estudo preciso da inclinação do eixo do planeta. Na época, as marcações das estações do ano coincidiam com a marcação das constelações, de onde originou-se também o nome dos signos. Mais para frente, no século II a. C. os gregos ao desenvolverem instrumentos mais precisos ajustaram a medição da inclinação do eixo do planeta. E o início da estação do ano no equinócio de Áries afastou-se da marcação da constelação de Áries. É exatamente este o ponto onde surge alguma confusão para os estudantes iniciantes. Os nomes foram mantidos os mesmos!
Mas, calma, para isso há muitos artigos explicando o assunto no tema da “precessão dos equinócios”. O que pode ser assunto para um outro momento. Agora, este nosso artigo pretende mostrar um pouco da história mitológica da constelação de cada signo. E o quanto é incrível a narrativa inspiradora dos primórdios da humanidade, o que deu origem aos signos que nos fascinam até hoje.
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A mitologia de cada signo
O estudo da origem e significado dos signos tem como fonte a história das constelações e é animado pela energia vital dos significados das narrativas mitológicas. Como vimos, a astrologia tem dois enfoques, o primeiro diz respeito ao planejamento do tempo para as ações. O segundo, é olhar para o comportamento humano.
Sendo assim, a Mitologia é a fonte original de inspiração para o conceito e entendimento de signos, no que toca ao estudo do comportamento humano. Os mitos são narrativas fantásticas e extremistas sobre as paixões humanas e independente de terem ocorrido ou não, referem-se à dimensão psicológica e simbólica que nos traz importantes e profundas reflexões espirituais. A narrativa e conjunto de mitos gregos nos inspiram sobre os mistérios, profundidade e origem das energias semidivinas da cosmologia de cada signo.
Mas existem muitas e diversas outras fontes e narrativas de outros povos ligadas aos mesmos mitos. É inclusive fonte de uma pesquisa fascinante, o mergulho aos primórdios da humanidade. Aqui, pretendemos inspirar o início de seus estudos, por meio de um rico caminho criativo de mergulho nas origens ancestrais da humanidade. E muitas descobertas. Vamos então a alguns mitos sobre a constelação de cada signo.
Leia a seguir a constelação de cada signo
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