Um minuto para mudar a sua vida — Construindo a estrada! Por Gabhishak
Esse texto foi escrito com todo o cuidado e carinho por um autor convidado. O conteúdo é da sua responsabilidade, não refletindo, necessariamente, a opinião do WeMystic Brasil.
A proposta nessa minissérie de artigos sobre meditação é oferecer um método que qualquer pessoa possa realizar, independente da hora, lugar, da condição de cada um; e ainda mais, mesmo que não haja muito tempo disponível.
É preciso reconhecer duas coisas nesse momento histórico que estamos vivendo.
Primeira. Cada vez estamos mais atribulados, com tarefas e obrigações aos montes. Segunda. Cada vez mais pessoas procuram a meditação como meio de melhorar a saúde do corpo e da mente.
Já há suficientes dados sobre o poder da prática meditativa. Cada vez mais pipocam em universidades e instituições do mundo todo estudos e pesquisas com praticantes que alcançaram verdadeiros milagres através da meditação.
Mas, de verdade, quanto tempo cada um de nós tem para parar e meditar?
A maioria não tem muito, não é mesmo?
É para essa maioria que estou dirigindo minhas palavras.
Aqueles que já possuem alguma prática meditativa em suas rotinas diárias; aos que já meditam com regularidade, o melhor que fazem é seguir adiante.
Aqui e agora eu quero falar com você que ainda não avançou na meditação.
Com você que gosta do assunto mas ainda não conseguiu inserir na própria vida.
Ou com você que sabe bem pouco, talvez tenha curiosidade de ver se esse negócio realmente funciona e como isso ocorre.
O principal de tudo, antes de entrar no método em si, é reconhecer alguns fatos.
Meu relato se baseia na experiência de praticante, professor e pesquisador.
Meditar envolver aprender um método e repeti-lo.
Fazer uma única vez e deixar de lado não resolve.
Exporadicamente, uma vez por semana, é pouco.
A prática demanda consistência.
Muitas mudanças passam a ocorrer no corpo e na mente do meditador – em todo o sistema corpo/mente.
Essa mudança é hormonal, química, biológica, neurológica; e é também emocional, psicológica.
E tal mudança se estabelece na medida em que antigos padrões se quebram, se destoem – aqueles que limitam nosso desenvolvimento.
Por exemplo. O cérebro pode ganhar mais atividade no córtex pré-frontal. Tal já foi medido e comprovado – a atividade no lobo frontal aumenta. Essa área, o chamado cérebro moderno, é responsável por muitas coisas. Uma delas se relaciona com a depressão. Pouca ou baixa atividade nessa região é uma evidência em pessoas deprimidas.
Mais atividade é igual a menos depressão.
A prática meditativa ativa o córtex pré-frontal e, consequentemente, contribui para diminuir a depressão.
No entanto, isso não ocorre do dia para a noite; é necessário que os impulsos elétricos promovidos pela meditação cheguem seguidas vezes, é preciso ir abrindo gradualmente os caminhos internos do cérebro chamados redes neurais.
É como uma estrada que a cada dia tem uma parte pavimentada.
A prática meditativa é a construção de novas estradas – milhares de novas estradas, de novas possibilidades.
É surpreendente que não saibamos tais informações.
Perdoe-me amigo leitor, mas é tão evidente os benefícios que a meditação carrega consigo que eu só consigo ver uma explicação para que essa maravilha não seja mais amplamente divulgada.
Todos os médicos deveriam se interessar por isso.
Todos os professores.
Todos aqueles que lidam com a área da saúde.
Mas não há interesse em deixar as pessoas saudáveis e inteligentes.
Afinal, se houvesse uma coletividade saudável, quem compraria remédios?
Se houvesse uma coletividade menos manipulável, como esses governantes se elegeriam?
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