Por que os relacionamentos morrem? A espiritualidade explica!
“Uma relação nem sempre termina porque não é feliz. Às vezes termina para preservar a felicidade da memória”
Quantas vezes na sua vida você conheceu alguém e achou que essa pessoa nunca mais ia sair da sua vida? Seja com amizades ou relacionamentos amorosos, nós nunca achamos que eles vão ter um fim. E quase sempre tem. Especialmente com as amizades, parece que quanto mais velhos vamos ficando, menos amigos temos. E isso não é ruim! Pelo contrário. A experiência nos faz perceber que é a qualidade que conta, não a quantidade. E vamos ficando mais seletivas com relação a quem entra em nossa vida, especialmente quem permanece nela.
Porque os relacionamentos morrem? A espiritualidade explica!
O fim das relações amorosas
Qualquer relação que termina nos deixa triste em maior ou menor grau. Mas com certeza quando uma relação amorosa chega ao fim, é quando nós mais sofremos esse impacto e o nosso coração chega a sangrar. São sonhos e projetos de vida que acabam também, às vezes uma família é desfeita com o fim de uma relação. E isso pode ser bem doloroso. Mas, devemos sempre ter em mente que nada é por acaso e que em tudo há um propósito. Pois bem. Vamos começar pelo fato de que viemos para a encarnação na Terra com alguns propósitos, e, entre esses propósitos, está a harmonização com espíritos conflitantes. E como isso acontece? Através dos laços afetivos. Isso significa que nem todas as pessoas com as quais nos relacionamos são nossas almas gêmeas ou aquela pessoa que vamos construir uma família e envelhecer junto. Aliás, a maior parte não é. Isso porque a harmonia que devemos estabelecer com espíritos que antes representavam conflito, só é possível através dos laços de amor. Ou nascemos na mesma família que eles, ou vivemos uma história de amor com eles.
Em uma relação, encontramos nossas maiores afinidades, mas também nos deparamos com nossos maiores desafios. Por isso as relações sempre promovem grandes aprendizados e quando não os entendemos e não evoluímos, sofremos. Isso também dá as relações um certo prazo de validade. Seja um carma do passado ou alguém que atraímos na atual encarnação, podemos dizer sim que essa pessoa é sempre perfeita. Isso se conseguirmos ter uma visão mais espiritualizada, que nos dá a compreensão de que a pessoa com a qual nos relacionamos reúne as condições de aflorar em nós os melhores e os piores sentimentos. Todos são grandes professores, especialmente quem nos faz sofrer. Tudo é uma cura, e às vezes o remédio é amargo.
O carma também tem uma parcela grande de culpa quando uma relação chega ao fim. Mas ele é só um nome para essa ligação entre as nossas relações e a cura que nos desenvolve. Isso significa que nem sempre as pessoas vêm para ficar, e, dada a lição, aquela relação chega ao fim. E o sofrimento nos faz pensar que fracassamos, quando na verdade fomos bem sucedidos quando conseguimos compreender o papel daquela pessoa em nossas vidas e extrair do tempo em conjunto as lições que a relação veio nos trazer. Nada dá errado. Acontece que nem tudo vai ser eterno e o sucesso nem sempre está na continuidade da relação.
Aliás, uma das verdades da vida é o conceito da impermanência. Tudo sempre se transforma, nada é imutável. Essa é uma lei natural, contra a qual não adianta lutar.
“Na natureza tudo passa. O traço característico da existência é a impermanência”
Devemos estar sempre preparados para mudanças, mesmo quando essas mudanças causam dor. E, se alguém foi embora da sua vida, isso significa que agora existe espaço para o novo, para uma nova relação, um novo amor. Não cultive raiva nem mágoa pelos que foram. Tente usar o sofrimento para evoluir e cuidar do seu jardim interno, para que outras borboletas possam trazer novas cores para sua vida!
“Não corra atrás das borboletas… Cuide de seu jardim e elas virão até você!”
As amizades também morrem
Quando somos mais jovens, achamos que aquela amiga vai ficar para sempre em nossas vidas. Fazemos juras de amor eterno, dividimos com ela os nossos segredos mais profundos e parece que o mundo não tem sentido quando não estamos junto daquela pessoa. Se eu voltasse no tempo e pudesse dizer para a minha versão adolescente que determinadas amigas não estariam na minha vida para sempre, provavelmente essa minha versão sequer acreditaria nessa informação.
A verdade é essa, e ela dói. Mas porque isso acontece? Bom, são vários motivos. Há pessoas que saem da nossa vida porque pisaram feio na bola conosco, e isso é fácil de explicar. Mas, em muitos casos, a explicação para o fim de uma relação é mais complexa do que isso. Primeiro, devemos considerar que nós mudamos. O tempo passa, a idade traz com ela experiências e o que antes fazia sentido deixa de ser uma certeza. A vida das pessoas pode seguir caminhos tão distintos, que aquele elo forte de identificação se perde nessa diferença e nessa distância de mundos. E, naturalmente, a pessoa vai se distanciando da nossa vida ao mesmo tempo em que novas pessoas entram. E dividir a vida com essa nova pessoa vai fazendo cada vez mais sentido, enquanto que aquela outra pessoa fica tão distante que perdemos a conexão com ela. Esse é um dos motivos que fazem uma relação de amizade acabar.
Um outro elemento é o que conhecemos por ciclos. Tudo na vida tem um começo, um meio e um fim, e nada dura para sempre. Bem, quase nada, pois, para toda regra, há exceções. O fato é que muitas pessoas têm uma missão na nossa vida, um motivo que faz com que elas cruzem o nosso caminho. Elas vêm trazer algo, nos ensinar alguma coisa, e esse ensinamento pode ser tanto pelo amor quanto pela dor. E, quando a lição é dada, elas vão embora, com a mesma facilidade que entraram. Esse é o caso mais comum! Relações com prazo de validade. E cabe a nós aprender a lição ou seguir ignorando o que uma determinada pessoa veio nos ensinar.
Um outro motivo é o despertar espiritual. Quando resolvemos mergulhar no autoconhecimento, vamos descobrindo certas verdades que fazem a nossa lucidez aumentar. E, com isso, passamos a ver o mundo de uma outra forma. Até ontem, víamos a pessoa com olhos de quem dorme, e, assim que a mente tem aquele “click’, passamos a enxergar o que antes estava oculto. E, com isso, passamos a questionar se aquela relação faz mesmo sentido e o quanto ela acrescenta na vida. Amizades tóxicas, por exemplo, sofrem muito com o autoconhecimento. Você passa anos amando aquela pessoa, e do nada parece que enxerga algo que sempre esteve ali, de forma tão óbvia que você chega a se perguntar como é que durante todo aquele tempo não foi capaz de perceber sinais tão claros. E então você se vê distante, e se pergunta se vale a pena continuar. E quase sempre a resposta é não. E lá se vai mais uma amizade que você achava que seria para sempre, mas que teve as estruturas abaladas quando sua mente conseguiu enxergar o óbvio.
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