Amor

O amor pode se manifestar de diversas formas: entre pais e filhos, entre irmãos, o amor físico, o platônico, o amor à vida, pela natureza, pelos animais, o amor próprio, dentre tantas outras designações.

Ainda que existam inúmeras explicações sobre “o que é amor”, pode ser difícil definir e legitimar tal sentimento de afeição. Afinal, para cada um de nós, o amor pode ser interpretado de forma diferente. E para você? O que é amar?

Descobrindo o sentido de amar

Para muitos, apaixonar-se é sentir-se vivo. De fato, a paixão é um sentimento jovem que envolve intensidade, desejo, ciúme, urgência e uma pitada de loucura. Mas o amor, ah o amor, este não quer saber de pressa.

Amar é um sentimento velho e que não perde mais seu tempo com as bobagens da juventude. O amor não tem tempo para dramas, discussões e reconciliações ardentes. Amar é sentir-se em paz, mansidão. É estar liberto de mágoas, é não julgar, é estar presente, prestando atenção na existência do outro.

Amar é preocupar-se com o outro, mas sem se esquecer de você. Se o sentimento lhe traz alegrias, tranquilidade e equilíbrio, é disto que estamos falando. O amor, mesmo quando não é correspondido, é transformador! Julgado antiquado por muitos, um sorriso, um abraço, um ombro amigo, a honestidade, tem tudo a ver com o amor, e praticado diariamente tem o poder de mudar o mundo.

Amar não dói, nunca. E se dói, é porque algo ficou para trás do meio do caminho, como o amor próprio. O exercício do amor deve começar dentro de nós. Aquele que ama a si mesmo é capaz de amar o próximo em seu mais puro e verdadeiro sentido — e quando não tem a reciprocidade, não guarda mágoas por isso.

Reaprenda a se amar. Desde muito jovens, fomos ensinadas que o amor próprio é sinal de arrogância e egocentrismo mas, na verdade, este é nosso direito universal. Se respeite, se cuide, ouça a si mesmo e goste do que vê no espelho (e do que não vê).

O amor consiste em sentimentos cuidadosamente organizados, pacíficos, e que não precisam de constantes e avassaladoras declarações aos quatro ventos — ou manifestações do ego em competições de quem ama mais. Um olhar, um cuidado, um pequeno gesto pode ser o suficiente para transformar vidas, corações, e construir um mundo melhor.