Um ato de amor: entenda a visão da astrologia sobre a adoção
Esse texto foi escrito com todo o cuidado e carinho por um autor convidado. O conteúdo é da sua responsabilidade, não refletindo, necessariamente, a opinião do WeMystic Brasil.
Alguns pais se transformam, mesmo contra a vontade; aceitam a realidade, mesmo contra a missão de serem pais. Por conta das consequências, alguns acabam renegando seus filhos, propiciando uma energia negativa de rejeição. E a rejeição desde o ventre não é algo tão saudável para a formação daquela vida. Entenda mais sobre a visão da astrologia sobre a adoção.
A visão da astrologia sobre a Adoção é sem dúvida um ato de amor. Há muitos casos em que a criança, por alguma razão, não pode ficar com seus pais biológicos ou, esses pais, por diversos motivos, não quiseram ou não puderam ficar com seus filhos. Seja qual for esse motivo, por trás disso está a indisponibilidade desses pais de cuidarem desse ser e que não cabe serem julgados por ninguém.
A vida é um eterno aprendizado, com lições e consequências
Às vezes é necessário passar por uma lição e trazer consigo algum aprendizado. Ou suportar coisas não tão fáceis para fortalecer-se perante o mundo. Dentre esses e muitos outros motivos, outros pontos podem ser analisados astrologicamente e serem identificados particularmente para cada caso. Os comportamentos dos pais nem sempre estão relacionados ao bebê — simplesmente agem, simplesmente vivem, muitas vezes pensando em si mesmos, mesmo sendo responsáveis por terem colocado uma outra vida ao mundo.
Alguns não se importam com o fato de terem novas responsabilidades, outros até acreditam não ter responsabilidade alguma. Existem também as pessoas que não puderam ter naturalmente um filho, seja simplesmente por insegurança, por ausência de vontade ou até mesmo a esterilidade.
Bem como esses ou diversos fatores que seriam importantes para a decisão de aumentar a família, o egoísmo em alguns se manifesta ocasionando inúmeros bloqueios projetados à criança. A criança poderá nem ao menos saber o porquê. Bloqueios que muitas das vezes são associados a muitas áreas da vida que levamos anos até nos desvencilhar. E muitas das vezes estes bloqueios vêm de gerações anteriores e são repassadas em formas de costumes, tradicionalismo, generalização etc.
O Universo é perfeito, nada é por acaso
Até mesmo aquele ser que será rejeitado a vida inteira, foi inserido àquele momento por suas responsabilidades cármicas que pode trazer até de outras vidas — juntamente com estas pessoas, que seriam seus pais. Então, nada é uma regra ou por acaso. Existe um contexto por trás de tudo isso que não tem um padrão e muitos não vão a fundo para se autoconhecerem. A sua história é única, seja ela nesta vida ou em vidas passadas.
Não podemos garantir que iremos gerar uma criança na nossa melhor fase da vida, mas precisamos estar alinhados com nossos ideais, para que o resto flua e aconteça como tiver de acontecer preferencialmente da melhor forma possível. Precisamos entender que às vezes muitos planejamentos nem sempre aliviarão as dores que virão, mas também por vezes, o planejamento pode ajudar.
O que relativamente deve ser levado em conta são os desejos profundos da alma em conjunto da harmonia das ações, e não criar expectativas.
Para gerar ou criar, é preciso estar em sintonia
Há quem alimente relações sem a perspectiva de constituição de uma família, mas é sempre muito importante que os envolvidos nesta relação estejam sintonizados com seus ideais. Caso aconteça uma gravidez por acidente e o filho vier num momento não tão desejado, justamente aquele período de conturbação para os pais pode respingar no bebê/criança e, consequentemente, virar uma enorme bola de neve.
Nestes casos é comum ver a adoção de crianças que, abandonadas ou retiradas de seus pais, precisam ser cuidadas por alguém. Existe uma área no mapa que representa os ideais, os amigos, os grupos, as nossas expectativas para o futuro e também aquilo que nós criamos em conjunto com outras pessoas — os filhos adotivos, os enteados (que não deixam de ser como os filhos adotivos), crianças que podemos cuidar por amor, mas que foram geradas por outra pessoa que não nós mesmos.
Nesta área do mapa também estão os projetos que não pertencem apenas a nós. No caso dos filhos, sejam os adotivos ou os enteados, deixa claro que estas crianças têm um outro pai e mãe biológicos e isso deve ser sempre honrado e respeitado. Quem adota uma criança, assim como quem tem um enteado, pode ser responsável, compartilhar, ensinar e amar este filho como se fosse seu.
O que a visão da astrologia sobre a adoção pode nos ensinar?
O que a Astrologia nos ensina é que a verdade deve prevalecer, é a consciência que deve saber o lugar e o papel que ocupa numa família, num sistema. Isso significa que é importante a consciência de que determinados pais lhe deram a vida e que outros pais assumiram o papel de co-criadores, nutrindo, cuidando e oferecendo condições de vida. Por isso é tão importante que essa criança saiba que ela foi adotada!
Por uma fidelidade da alma à sua família de origem, inconscientemente muitas das vezes não consegue receber todo amor e nutrição emocional que vem de seus pais adotivos. Por outro lado, por gratidão e fidelidade de sua alma aos pais que cuidam e muitas vezes não recebem aquilo de bom que seu sistema original. Outros, por gratidão, conseguem ter compaixão por seus pais.
De uma certa forma, deve-se a gratidão também aos seus pais adotivos, que lhe acolheram e nutriram essa vida que receberam. No fundo, o ideal é que também cada um desses pais possa ser grato ao outro: os adotivos aos biológicos, por terem lhe dado essa vida para cuidar, os biológicos aos adotivos, por poderem nutrir essa vida e dar continuidade ao seu sistema, pois mesmo que todos estejam fisicamente distantes, um sistema nunca se desfaz.
Quando recebemos a vida dos nossos pais biológicos, recebemos a vida também de nossos ancestrais. Quando não é possível contato com os pais biológicos, possivelmente ocorre o bloqueio também desta energia que vem dos ancestrais. Assim, uma pessoa que foi adotada deve internamente reconhecer que ela pertence a dois sistemas e, portanto, será influenciada por ambos. Portanto, quanto mais consciente disso, mais essa conseguirá aproveitar o que existe de positivo em cada sistema e se nutrir em dobro!
Quanto mais nutrir isso internamente, mais plena será sua vida, recebida de um sistema e nutrida por outro que foi capaz de nutrir sua vida com amor.
Visão da Astrologia sobre a Adoção – Como identificar a adoção no mapa astral?
Um assunto sensível e complexo como qualquer área da vida a ser estudada através da astrologia, a adoção, bem como os filhos adotivos, são representados pela casa 11 do zodíaco. No entanto, isso não significa que não devemos analisar as outras casas como, por exemplo, a Casa 5, 4, os planetas luminares e, principalmente, a Lua.
Os planetas, mesmo fora dessas casas, fazendo aspectos com os planetas de dentro delas, também podem dizer muita coisa sobre o tema. Além disso, o signo de Câncer regendo uma dessas casas, pode também representar alguma informação importante.
O ato de amor em adotar, representa dar continuidade a uma história.
E quem tem essa oportunidade de ser adotado pode se considerar agraciado por quem o gerou e ainda quem teve a pretensão de sequenciar o seu desenvolvimento humano, que é algo tão complexo e cheio de significado. Mas somente as mães não biológicas com este propósito compreenderiam essa realidade de forma clara.
A casa 5 tem a ver com a criação, uma casa que tem a presença de uma qualidade moral, certa capacidade e consciência exclusivamente humana ausente em animais — os quais o instinto é mais presente. Um animal defende sua cria por instinto; e uma mãe humana, por consciência.
Os filhos, o estado da mulher grávida, os divertimentos, a saúde ou doença que o filho possa ter, os banquetes e a fartura de uma mesa posta, os prazeres, criatividade, o sexo do bebê, fazem parte desta casa, além de outros temas. É uma casa masculina, rege algumas partes do corpo humano como estômago, fígado, coração, costelas e costas.
Alguns planetas como Marte ou Saturno, nesta casa, mostram filhos rebeldes, desobedientes ou perversos em algum determinado nível. Por mais que Saturno signifique aprendizados, pode ser um fardo na vida de alguém até este aprendizado ser consolidado de fato.
A casa 11 é uma casa oposta à quinta. Enquanto na 5, o regente é Leão, na 11, é Aquário.
Este é o local das amizade e dos amigos (em aspecto à qualidade, fidelidade ou falsidade dos mesmos). Também engloba a segurança, o coletivo, as criações dos outros, conselheiros, a crítica ou louvor de qualquer pessoa, animais (todas as espécies, não somente os de estimação), grupos (grêmios e associações). É uma casa que rege das pernas até os tornozelos.
Os planetas luminares trazem significados para nossa personalidade, o Sol como missão pessoal e o propósito individual de cada ser. A Lua, mesmo sendo um satélite, recebe a luz solar e ela, por sua vez, traz muitos significados ao que refere às emoções, como falado em outra oportunidade. Estes significados são extremamente importantes no processo da maternidade. Ao estarmos sintonizados com o nosso Sol, em um bom posicionamento, somos movidas pela alegria, intuição de forma que medo nenhum nos trave. Ficamos blindadas em relação às influências externas.
A casa em que o Sol está diz muito sobre qual área da vida iremos nos realizar plenamente e quais aspectos são feitos com ele, inclusive se há satisfação em ser mãe ou se isso é ideal. Enquanto a Lua nos traz os reflexos emocionais, como percebemos as coisas, nosso humor, a flutuação das sensações, nutrição, energia feminina e materna, a aptidão de dar e receber, num mapa feminino representa o tipo de mãe que ela será. Ela, posicionada em uma das casas que mencionamos acima, mostrará como automaticamente reagimos emocionalmente e terá um significado muito mais forte estando em uma dessas casas, quando falarmos sobre a visão da astrologia sobre a adoção.
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