O que nos ensinam cada um dos Orixás da Umbanda?

Na Umbanda, são cultuados 9 Orixás que provêm da cultura africana e cada um tem a sua história, símbolo e outras características. São forças da natureza e estão relacionados às manifestações dessas forças. Todos os Orixás têm ainda o seu próprio significado, composto por cores, cantigas, rezas entre outros detalhes que caracterizam cada um deles.
Quem são os Orixás?
Ao contrário do Candomblé, na Umbanda são cultuados apenas 9 Orixás, sendo eles: Oxalá, Ogum, Oxóssi, Xangô, Iemanjá, Oxum, Nana, Iansã e Obaluaê/Omulu. Lembrando que algumas vertentes cultuam apenas 7 e outras, até 12 Orixás que também aparecem em meio às praticas do Candomblé — como Exú em sua forma de Orixá. Outras linhas da Umbanda, como aquelas mais conectadas ao Espiritismo Kardecista, não cultuam Orixás.
Para descobrir qual é o seu Orixá de Cabeça, o jogo dos búzios é uma boa forma de saber. Cinco Orixás formam um, numa combinação única que rege a sua vida, não sendo igual nem semelhante a mais ninguém.
O que aprender com cada um deles?
- Oxalá mostra que devemos ser bons e não passar por cima dos outros para termos o que queremos. Preze pela disciplina, a estratégia e o raciocínio se quiser atingir o sucesso;
- Ogum ensina que, para toda a vitória, tem que haver uma luta justa. É quem afasta o caos a partir do equilíbrio que nos é proporcionado pela Lei do Divino;
- Oxóssi mostra que, para realizar os seus sonhos, basta coragem, sabedoria e astúcia. Nos ensina sobre a sintonia com a natureza e o respeito a tudo aquilo que nos soa diferente;
- Xangô ensina a acreditar na justiça divina, não na que você alimenta no seu ego. Nos ensina a sermos líderes ao invés de chefes e a dosar autoridade com generosidade;
- Iemanjá mostra a diferença entre ser boa e boba ou deixar que nos pisem. É a facilitadora dos amores e aquela que difunde o amor incondicional, o perdão e o autoperdão;
- Oxum nos ensina que o bem mais valioso, ainda mais que o ouro, é o amor. Mesmo quando esse sentimento é desafiador, nos acalenta e promove o empoderamento e a sororidade;
- Nanã Baruquê é a vovó que nos ensina a ter paciência e mais certeza dos nossos objetivos. Promove o respeito, sem perder a gentileza, e nos livra dos sofrimentos;
- Iansã ensina a manter a cabeça erguida durante as tempestades da vida. É quem transforma a nossa realidade, destruindo e reconstruindo a todo momento;
- Omulu/Obaluaê pode ajudar a ensinar que, para os sofrimentos, sempre há um fim. É símbolo de respeito e de que tudo pode ser superado, desde que você tenha força de vontade.
Saiba mais: