Impacto energético do transplante de órgãos — Um órgão humano pode carregar energia?
Sabemos que a energia pessoal é forte o suficiente para ser absorvida pelas paredes da casa que moramos, móveis, roupas e objetos pessoais. Mas você já pensou sobre o que acontece em relação à impregnação energética em um transplante de órgãos? Será que a energia do doador impacta quem está recebendo aquele “pedaço” de outro ser humano?
Existem registros de pessoas que adquiriram novos comportamentos após terem órgãos transplantados. O mais impressionante desses relatos é o fato destes novos gostos e atitudes serem recorrentes no dono original do órgão.
Os transplantes salvam vidas e é incrível o avanço médico neste sentido. Imagine que um coração pode ser retirado de um corpo sem vida e voltar a pulsar em um novo organismo. Um pulmão pode devolver o ar a alguém que já não respira corretamente, e um rim pode ajudar a filtrar o sangue de um corpo que já perdeu essa habilidade. É mesmo incrível a manipulação cirúrgica e a tecnologia que permite que órgãos sejam transplantados de um ser humano para outro, com sucesso na maior parte das vezes. Mas, essa questão energética é tão forte, tão intensa, que a própria ciência se dedicou a estudar e catalogar casos bem estranhos.
Herança da personalidade do doador
A ideia de absorver memórias e comportamento de alguém ao ter parte de seu corpo dentro de você está presente em muitas culturas primitivas. As tribos canibais espalhadas ao redor do globo carregavam em seus rituais exatamente este conceito. Estes povos acreditavam que a coragem e a força do inimigo passaria a ser daquele que ingerisse parte da carne do derrotado.
“O coração tem codificado um sutil conhecimento ligando-nos a tudo (…) É um órgão sensitivo, pensante, comunicador”
Pode parecer místico, mas este assunto já foi pauta de estudos científicos, tamanho é o poder energético que pode existir quando se efetua um transplante. Em 2002, a revista científica Journal of Near-Death Studies publicou uma pesquisa realizada pelo neuroimunologista Paul Pearsall sobre o assunto. Pearsall entrevistou cerca de 150 receptores que haviam passado por transplantes de coração ou de pulmão, e afirmou que as células têm memória, que o coração pode pensar e tomar decisões independentemente do cérebro e que uma energia sutil, por ele denominada “energia V”, flui por todo o corpo e nos liga a tudo no universo. A teoria, conhecida como “memória celular”, foi tema de um livro escrito por Pearsall e inspirou ainda outra publicação – A Voz do Coração, da professora de dança Claire Sylvia.
“Ao adquirir um novo coração, adquiri também um novo ritmo, novos impulsos, um novo conhecimento e novas questões.”
Ela, que havia sido entrevistada por Pearsall, descreve sua experiência depois que recebeu o coração de um jovem em um transplante. Sylvia, que nunca havia bebido cerveja, acordou da cirurgia pedindo pela bebida, a preferida de seu doador. Ou seja, as células que constituem um órgão humano possuem a capacidade de absorver alguns traços psíquicos e energéticos de seu ambiente de origem, no caso, o ser humano onde foram formados.
“A história de Sylvia é um exemplo fascinante de como a memória celular pode sobreviver à morte física.”
O tema também é abordado no livro “Supersentido: Porque Acreditamos no Inacreditável”, de autoria de do cientista Bruce Hood. Na obra, Hood disseca superstições e crenças comuns à cultura popular e mostra como as pessoas ainda acreditam nelas. Com exemplos práticos e pesquisas científicas, Hood analisa em cada capítulo um tipo diferente desse fenômeno sobrenatural.
É uma pena que mais essa evidência sobre a interação energética evidente entre tudo que existe não seja levada em consideração o suficiente para que a ciência se convença de que algo além da matéria acontece. Quando se fala em “energias”, a ciência materialista já se posiciona com ceticismo e desprezo, perdendo grandes oportunidades de evolução de conhecimento sobre o verdadeiro funcionamento do corpo humano e a origem extrafísica da consciência.
Casos famosos da força da memória celular
Caso Ian
Presente no livro de Bruce Hood, o caso Ian é bem típico. Em 2005, Ian sofria de insuficiência renal quando os médicos descobriram que Lynda, sua esposa, era uma doadora compatível. Ela se prontificou a fazer a doação e a operação foi um sucesso. Cerca de dois meses após a cirurgia, Lynda e Ian estavam fazendo compras quando algo interessante aconteceu. Ian se voltou para Lynda e disse: “Eu realmente estou gostando disso“. Ian e Lynda sempre foram muito próximos, mas sempre tiveram interesses diferentes. Ian é um homem típico, que detesta fazer compras, cozinhar e realizar outras atividades. A ideia de que Ian gostasse de fazer compras era muito estranha. Ian começou a gostar de ajudar no cuidado com o jardim e a cozinhar, sendo que anteriormente não fazia mais do que esquentar alguma comida congelada para a janta. Quando Lynda mencionou seu desejo de ter um cachorro de estimação, Ian concordou, apesar de sempre ter gostado mais de gatos. E as similaridades vão além de hobbies e gostos, pois Ian relatou estar mais intuitivo e ter sonhos “partilhados” com Lynda. Para ele, é como se o DNA de ambos estivesse se misturando.
Para quem pensa que Ian pode estar sugestionado por alguma busca mística pessoal, se engana. Ele não é o “hippie típico da Nova Era” que fala sobre essências, energias vitais ou conectividade do cosmos. E é justamente essa experiência forte que ocorreu após o transplante que Ian passou a enxergar a vida com outros olhos, buscando uma conexão maior com o cosmos e uma compreensão mais metafísica da vida.
Americano se mata após receber o coração de um suicida
Este é um caso muito famoso e que exemplifica perfeitamente o fato de que os órgãos podem carregar uma memória e transferir energia, sensações e impressões do seu antigo dono para quem está recebendo o órgão.
O cenário é o estado americano da Carolina do Sul. Tudo começa quando Terry Cottle se mata em 1995, com um tiro na cabeça. O coração de Terry é doado a Sonny Graham, a quem os médicos davam apenas seis meses de vida, devido a uma insuficiência cardíaca congestiva. Depois de um ano com o novo órgão, ele procurou a família de Cottle para agradecer pelo órgão e acabou se envolvendo e casando com a viúva de seu doador, Cheryl Cottle, em 2004. Esse seria o primeiro fato que podemos considerar bastante estranho dada a situação.
Anos depois, Sonny Graham, se matou com um tiro na garganta na garagem da residência do casal, exatamente da mesma forma que Terry. O ato cometido por Sonny chocou amigos e familiares, que alegam que sequer existiam traços de depressão em Sonny. Não houve nenhum tipo de aviso ou indício de que algo dessa magnitude pudesse vir a acontecer e todos ficaram muito surpresos com a tragédia que novamente se abateu sobre a família.
A esposa, viúva pela segunda vez, decidiu que o coração não seria mais transplantado.
O cinquentão rejuvenescido
Esse caso aparece no livro de Pearsall, um relato sobre um homem de meia-idade que teve seu gosto musical e hábitos de vida completamente alterados após um transplante de coração. Ele adorava música clássica e erudita, uma história de amor que já vinha desde sua infância. Em função da idade, apresentava aquela calma e tranquilidade típica da vida adulta, que muitas vezes prefere o sofá em um bom livro à festas e muito agito social. Pois tudo isso mudou após ele receber o coração de um jovem de 20 anos, morto em um acidente de moto. O homem que recebeu o coração passou a agir como jovem, ouvir heavy metal em alto volume e a apreciar mais as saídas noturnas com amigos.
A menina que solucionou um crime
Esse caso nos mostra que mais do que energia e memória, especialmente o coração pode transportar visões e cenas vívidas da vida do doador.
Uma menina de dez anos que recebeu o coração de outra de oito, poucas horas depois de esta ter sido assassinada. Após a cirurgia, a receptora começou a ter sonhos extremamente lúcidos, que mostravam exatamente a cena da morte da doadora. A realidade mostrada nos sonhos era tão impressionante que a mãe da menina resolveu conversar com a polícia e passar algumas informações que a filha estava recebendo através desses sonhos. E qual não foi a surpresa quando o assassino foi capturado e confessou o crime, o que só aconteceu devido às informações que a polícia recebeu através da menina que recebeu o coração transplantado.
São incríveis as evidências do poder energético que carregamos e a influência que essa vibração pode ter sobre outras pessoas e objetos. Esses casos servem para nos provar que cuidar da nossa energia e manter uma vibração equilibrada é essencial não só para o nosso bem-estar, como também para uma convivência afetiva mais estável com outras pessoas. Nosso poder é imenso e despertá-lo faz parte da nossa evolução consciencial.
Saiba mais :