Conheça o significado espiritual da coceira
Nosso corpo reflete as nossas emoções, e quase sempre somatiza aquilo que não conseguimos processar racionalmente. E a coceira é um exemplo dessa somatização, cujo conflito tem origem espiritual. É claro que nem toda a coceira tem um significado espiritual direto, pois ela pode ser fruto de uma condição específica da pele, uma reação alérgica ou reflexo de algum órgão adoecido. Mas, quem nunca teve uma coceira que começou do nada e para a qual não encontrou explicação? Isso já aconteceu com você ou alguém que você conhece? Se sim, saiba que existem explicações espirituais para essa coceira generalizada que às vezes nos acomete. Por isso, é muito importante prestarmos atenção nas mensagens que nosso corpo nos envia! O corpo fala, basta escutar com cuidado.
Conheça o significado espiritual da coceira!
Quando a coceira não tem uma causa aparente
Coceira é uma das sensações físicas mais perturbadoras que uma pessoa pode experimentar. Há momentos em que a coceira aparece sem qualquer razão aparente ou
uma causa médica que justifique esse desconforto. Então, após procurar um médico e descartar problemas de saúde, é hora de olhar para o seu interior.
Muitas vezes, esta sensação irritadiça aparece como se tivesse algo rastejando debaixo de sua pele. Essa coceira é um sinal de incômodo, um indicador de que algo está aborrecendo você profundamente, provocando uma inquietude que seu corpo está traduzindo em forma de prurido. Pode ser um desejo reprimido, um sentimento de raiva escondida que faz arder sua alma, um amor não correspondido. Também pode ser que você esteja se sentindo sozinho ou tenha algo que você precisa dizer para alguém, mas que sufoca dentro de si. Quando negligenciamos as nossas necessidades, nosso espírito fica inquieto e a coceira também pode aparecer.
Sempre que seu inconsciente está tendo um problema, e você tenta escondê-lo, sua mente encontra uma maneira de se expressar. E, chega um momento em que o corpo não vai conseguir mais suportar o fardo emocional, então, ele vai encontrar um caminho para expressá-lo. E, muitas vezes esse caminho é a coceira, pois, o incômodo que ela gera vai chamar sua atenção e, descartadas as causas físicas, a pessoa será obrigada a avaliar seu universo emocional.
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O segredo para acabar com a coceira
Se você está passando por isso, o segredo é jogar luz naquilo que está escondido. Olhe dentro de si. Sente-se em silêncio e explore sua mente, procure ajuda espiritual e emocional, para que seja possível enxergar com mais clareza aquilo que está te incomodando e gerando toda essa coceira. Avalie também a maneira como está se comportando e as reações que está tendo em relação aos seus problemas, especialmente aqueles que se dão no âmbito afetivo.
Não tenha medo de assumir suas emoções, mesmo que elas sejam consideradas “ruins”, como a raiva, o desejo de vingança, ou a inveja. Essas emoções são parte de você e, quanto mais você se esconder delas, mais elas vão crescer. Encare suas fraquezas como oportunidades de crescimento, o que elas são de verdade. Somente quando aceitamos aquilo que sentimos é que podemos seguir em frente e vencer certos obstáculos. Funciona exatamente como o alcoolismo ou qualquer outro vício: enquanto a pessoa não perceber que precisa de ajuda e decidir, sozinha, buscá-la, esse padrão destrutivo vai continuar se repetindo. Você deve solucionar os problemas que enfrenta e não negligenciá-los!
A coceira e a mediunidade
Além das causas emocionais que dizem respeito ao nosso ser, em alguns casos a coceira sem explicação pode indicar que a pessoa tem algum nível de mediunidade e está sentindo a aproximação de espíritos em sofrimento. Isso porque algumas pessoas tendem a desenvolver sintomas táteis como coceira, agulhadas, lacrimejamento dos olhos, entupimento do nariz, formigamento e zumbido nos ouvidos quando essa habilidade é negligenciada.
“Essa faculdade é inerente ao homem. Por isso mesmo não constitui privilégio e são raras as pessoas que não a possuem pelo menos em estado rudimentar. Pode-se dizer, pois, que todos são mais ou menos médiuns”
Como sabemos, todos temos mediunidade. Somos todos espíritos! Porém, algumas pessoas já encarnam com essa missão, que muitas vezes é um carma. Sim, um carma. Uma forma de anular débitos do passado através da ajuda ao próximo, já que esse é o único objetivo da mediunidade: o amparo. Ela não é uma bênção para uso próprio, uma habilidade que diferencia a pessoa dos outros. Não. A mediunidade é um caminho de evolução, pois, é uma habilidade que escolhemos receber na encarnação para colocar a disposição daqueles que sofrem.
E, quando não cumprimos com o acordo selado com a espiritualidade antes de encarnarmos, a alma vai gritar até que seja ouvida e a pessoa oriente sua vida em torno do seu propósito. Portanto, não desenvolver a mediunidade traz muitos males para a saúde, pois ela também é física. Nesse sentido, não há mais livre-arbítrio, infelizmente. A partir do momento que você faz esse acordo e encarna, não há mais como voltar atrás. E a coceira é o sintoma mais brando que o espírito envia quando a causa dela é uma mediunidade negligenciada.
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As consequências de uma mediunidade não desenvolvida
As consequências que surgem quando o médium decide não desenvolver essa faculdade estão intimamente relacionadas com o sofrimento proporcionado pela ignorância dessa pessoa em relação ao plano espiritual. Essa pessoa vai, aos poucos, sofrendo cada vez mais com sua própria capacidade mediúnica, pois se torna um alvo fácil para espíritos obsessores e demais criaturas densas. Além disso, se o médium é de incorporação, por exemplo, ele pode sofrer com incorporações de entidades densas em momentos de grande inconveniência, não sabendo como controlar nem refrear sua incorporação. Em muitos casos, o médium nem sabe que está incorporado, pois esse fenômeno não funciona da forma como muitas pessoas pensam e somente quando essa habilidade está mais desenvolvida é que a incorporação acontece como vemos nos centros. Aliás, a palavra incorporação não é a melhor para descrever o que acontece, pois ninguém entra no corpo de ninguém. O que acontece é uma aproximação da entidade com a aura densificada do médium, e, através disso, ele consegue influenciar os pensamentos dessa pessoa. Muita gente que possui essa habilidade tem como sintoma uma mudança de humor radical, explosões de raiva e fúria que interferem muito nas relações afetivas. E é isso mesmo que esses espíritos densos querem! A pessoa passa como louca, desequilibrada e agressiva, quando na verdade ela está, mesmo sem saber, sendo influenciada por algum espírito.
“Mediunidade nos aproxima da luz quanto das trevas. Se sabe ser médium, cuidado com seus pensamentos e atitudes. Luz atrai luz, escuridão atrai escuridão”
Por outro lado, se é um médium vidente, pode sofrer com visões terríveis a todo o momento. Se é clariaudiente, pode ser atormentado por vozes a todo instante, podendo chegar a loucura! Em alguns casos, o que conhecemos como esquizofrenia pode ser só mediunidade. Em outros não, pois a esquizofrenia é mesmo uma enfermidade que altera o funcionamento do cérebro e nada tem a ver com os espíritos. Pena que os profissionais da medicina tradicional não estejam preparados para identificar quando se trata de uma doença e quando o caso de um determinado paciente deve ser abordado do ponto de vista espiritual.
E, quando a mediunidade está mais relacionada com a intuição, normalmente os sintomas que aparecem são dores no corpo, mudanças bruscas de humor e o aparecimento de doenças como a depressão, ansiedade e síndrome do pânico. Mais uma vez, vale lembrar que esses transtornos também podem surgir sem nenhuma conexão espiritual, devido a causas orgânicas. Mas, seja qual for a origem, elas são muito graves e perigosas e devem sempre ser acompanhadas por profissionais da medicina tradicional. Mas também é importante ressaltar que, tendo origem espiritual ou não, só o tratamento dos doutores da Terra pode não ser suficiente, e a cura para esses males quase sempre acontece através da união dos cuidados com a mente e também com o espírito.
“Um dos maiores escolhos da mediunidade é a obsessão, isto é, o domínio que certos Espíritos podem exercer sobre os médiuns, a eles se impondo sob nomes apócrifos e os impedindo de se comunicarem com outros Espíritos”
Com coceira ou não, desenvolver a mediunidade é a melhor decisão que um médium pode tomar. E, se o seu sintoma é a coceira, vale a pena investigar sua alma e buscar ajuda espiritual nas casas especializadas, além de buscar conhecimento por conta própria.
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