Ser amante – uma posição difícil e cheia de consequências
O que leva uma pessoa a assumir o papel de amante? Veja uma reflexão sobre este tema abaixo.
O papel de amante – desequilíbrios e riscos
Se fizermos uma breve pesquisa no Google Brasil, vamos descobrir algumas estatísticas que mostram que o papel de amante é mais comum do que imaginamos:
- A frase “como conquistar um homem casado?” é perguntada ao Google, em média, 5.400 vezes por mês no Brasil.
- “Como conquistar uma mulher casada” 1300 vezes por mês
- “Como seduzir um homem casado” 320 vezes por mês.
- “Como conquistar um homem comprometido” 390 vezes por mês.
- “Site de traição para casados” 170 vezes por mês
- “Simpatias para conquistar um homem casado “ 140 vezes por mês
- “Encontros com mulheres casadas” 390 vezes por mês
- “Relacionamento com homem casado pode dar certo?” 210 vezes por mês.
Essas são apenas as perguntas mais comuns relacionadas a amantes e infidelidade no Google Brasil. Afinal, por que tantas pessoas querem se envolver em um relacionamento extraconjugal? O que leva alguém a querer ser amante de uma pessoa comprometida?
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O Fetiche do Proibido
Um homem casado e poderoso, que atrai o olhar de todas as mulheres (mesmo sabendo que ele é casado). Uma mulher atraente e casada, que atrai a atenção e gera o desejo do proibido. A adrenalina do proibido atrai muitas pessoas ao papel de amante. A atração por algo que, supostamente, não poderia ser seu faz com que muitos se arrisquem, vivenciem uma relação extraconjugal e se esqueçam que existe uma terceira pessoa sendo enganada nesta relação. Encontrar-se às escondidas, fazer coisas que não faria com um namorado(a), viver uma aventura – muitas pessoas adoram essa excitação do proibido.
Simplesmente aconteceu
Esse é o motivo mais comum. A maioria das pessoas que se mantêm no papel de amante dizem que simplesmente aconteceu, que quando perceberam (ou descobriram a situação comprometida do parceiro) já estavam apaixonados e seguiram com a relação de forma extraconjugal. Muitas pessoas não se incomodam em ser “a outra/o outro” e seguem a relação.
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Baixa autoestima
Esse é um problema grave, muitos amantes consideram que não conseguiriam alguém tão bom quanto o parceiro casado. “Os melhores já estão todos casados” é comum escutar. A pessoa se habitua com pouco, com as migalhas dadas pelo parceiro comprometido. A baixa autoestima pode estar refletida também como uma tentativa de autoafirmação, a pessoa sente que “conquistou”, que “venceu” ao estar com uma pessoa casada, que não deveria estar ao seu alcance.
Quem está comprometido(a) é ele(a)!
É muito comum a pessoa que faz o papel de amante achar que não tem qualquer culpa na manutenção do relacionamento extraconjugal, afinal de contas, quem tem um compromisso com outra pessoa e está enganando é ele e não eu. Infelizmente não é bem assim que funciona, um triângulo amoroso é feito por 3 pontas, e quem faz parte dele acaba tendo uma parcela de culpa nessa relação. Se você faz a escolha de manter um relacionamento extraconjugal, assuma as consequências e responsabilidades por isso.
Ele(a) já não ama sua mulher/ seu marido
O fato do parceiro comprometido já não amar o seu cônjuge parece ser uma justificativa que exime de toda a culpa por uma traição. “ Ela não é feliz com ele, mas é comigo e nós temos que buscar a felicidade!” também é um argumento comum. Buscar a felicidade é algo válido, mas ela não pode depender da infelicidade de outrem. Uma traição é, antes de tudo, uma enganação, uma quebra de compromisso e de respeito firmado com alguém. Amar outra pessoa não justifica desrespeitar aquela com quem tem um compromisso, isso é falta de respeito. Aquela história de “ ele disse que ia se separar para ficar comigo” está se alongando por tempo demais? Tenha cuidado, você pode acabar ficando com o papel de amante para sempre nessa situação.
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Motivos para repensar o papel de amante
Nós sabemos que não é fácil libertar-se desta condição, especialmente quando a relação extraconjugal já dura muito tempo e/ou envolve um sentimento forte. Mas vamos dar alguns motivos para repensar essa situação:
- Você não acha que merece alguém que fosse só seu? Que pudesse apresentar a amigos e familiares sem qualquer medo, vergonha ou embaraço?
- Você não está cansado(a) de ser sempre o outro(a) e de celebrar o dia dos namorados um dia depois, natal um dia antes e nunca estar presente nas festas de aniversário do seu parceiro(a)?
- Se você fosse a outra ponta desse triângulo, fosse uma mulher casada/homem casado, sentiria-se mal sabendo que o seu parceiro mantém um amante?
- Se a pessoa traída descobrir essa relação, você já pensou que isso poderá sobrar para você? Os parceiros tendem sempre a querer reatar o casamento/namoro e quem fica de vilão é o amante. Você pode inclusive colocar em risco sua integridade física caso a pessoa traída seja violenta.
- Você se sentiria moralmente melhor, mais digno(a) e honesto(a) caso não vivesse um relacionamento extraconjugal?
Coloque na balança todas essas perguntas, valorize-se e pense que existem muitas boas pessoas solteiras e a procura de alguém interessante como você. O papel de amante pode ser atraente de início, mas traz muita dor, riscos e consequências à longo prazo. Ame-se e procure alguém para te amar por inteiro, sem precisar esconder nada de ninguém.
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