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Jornada espiritual: como saber em que acreditar?


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Guta Monteiro
Por Guta Monteiro
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Quem começa uma busca pelo despertar espiritual certamente vai encontrar à frente um universo de possibilidades. As narrativas religiosas e metafísicas são muito diversas. Mais do que isso, muitas vezes dentro da mesma doutrina/tema encontramos opiniões contrárias, visões de mundo opostas. E nesse vai e vêm de ideias podemos ficar confusos, especialmente quem deseja trilhar um caminho mais espiritualista.

“Deus nunca disse que a jornada seria fácil, mas Ele disse que a chegada valeria a pena”
Max Lucado

O que podemos fazer para evitar nos perder na teoria? Como saber em que acreditar? E como assegurar que estamos no caminho certo? Se você já teve essas dúvidas, separamos algumas dicas para você.

Por que há tanta diferença entre as religiões?

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Esse é um fato. Há diferenças gritantes entre as religiões. E quando saímos do meio espiritualista, vemos que as doutrinas religiosas normalmente se colocam como único e verdadeiro caminho, condenando qualquer outra crença. O que é pecado em uma, é permitido na outra. Um padre católico está proibido de se casar, mas não os pastores. Enquanto o espiritismo e hinduísmo acreditam na reencarnação, outras afirmam que só se vive uma única vez e após a morte vivemos na glória do pai para sempre. Umas precisam cobrir os cabelos, outras o corpo inteiro. A ideia de deus é totalmente diferente, dependendo de qual é a fonte que está nos guiando.

“Tão longa a jornada! E a gente cai, de repente, no abismo do nada”
Helena Kolody

É preciso lembrar que, apesar de inspirações divinas, as religiões foram escritas por homens comuns e todas as obras refletem seu contexto histórico, interesses políticos, crenças e valores pessoais. Uma prova disso é a quantidade de vezes que a bíblia foi reescrita e editada, um dos livros religiosos mais importantes da história humana. E as alterações feitas ao longo do tempo nesse livro sagrado são chocantes! Dentro da mesma doutrina, o que era uma regra há 300 anos atrás, hoje já não faz mais sentido. A questão sobre como saber em que acreditar passa por essa diversidade de pensamento.

E isso é bom. Isso mostra também a evolução do pensamento humano, uma vontade de se aproximar cada vez mais do divino e conseguir traduzir essa relação mística em palavras. E, conforme evoluímos, alteramos também a nossa realidade e as religiões devem corresponder a essa mudança. Claro que o processo da quebra de ideias corre muito mais lentamente do que gostaríamos, mas ao menos ele acontece. Não se apegue às diferenças, mas sim às semelhanças.


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Dicas para não se perder na jornada

  • 1

    Fuja dos dogmas

    Dogma é um termo de origem grega que significa literalmente “o que se pensa é verdade”. Na antiguidade ele estava ligado ao que parecia ser um pensamento firme ou doutrina, mas posteriormente passou a ter um fundamento religioso em que caracteriza cada um dos pontos fundamentais e indiscutíveis de uma crença religiosa. Pontos inquestionáveis, uma verdade absoluta que deve ser ensinada com autoridade, crenças básicas que devem ser seguidas e respeitadas sem nenhuma dúvida. Aí é que começa o problema: sem questionamento, não existe pensamento. Para conhecer a verdade é preciso investigar, ter a liberdade de fazer perguntas e passar as ideias pelo crivo da razão. As coisas devem fazer sentido.

    Quando nos apegamos aos dogmas, em função de sua essência absoluta nós nos fechamos para todo o restante dos pontos de vista que existem, e não só o nosso pensamento fica estacionado como a nossa jornada espiritual fica também prejudicada. A consciência não desperta através dos dogmas, mas sim do questionamento. Se o caminho te aprisiona, talvez ele não valha tão a pena e esse seja um indício que ajuda a responder à pergunta sobre como saber no que acreditar.

“Mas a vida é uma coisa imensa, que não cabe numa teoria, num poema, num dogma, nem mesmo no desespero inteiro dum homem”
Miguel Torga

  • 2

    Evite eleger mestres

    Quando elegemos um mestre, o fazemos por identificação. Consideramos que aquela pessoa pode ser um guia, pois ela possui um conhecimento enorme acerca daquilo que acreditamos como sendo verdadeiro. Tendemos a entregar a nossa vida nas mãos dessa pessoa, seguindo cegamente conselhos e orientação. Terrível engano. Por mais conhecimento que alguém possa ter acumulado sobre um assunto, é sempre importante lembrar que esses mestres são pessoas, consciências encarnadas vivendo suas próprias dificuldades, com suas próprias sombras para cuidar. E muito do que um mestre diz pode estar contaminado pelas suas próprias experiências. Se o mestre é do tipo que pretende gerar uma relação de dependência, do tipo “só eu digo a verdade, só eu tenho a palavra”, desconfie de cara. Qualquer tipo de adoração cega está distante da luz e da evolução. A história inclusive nos mostra isso, pois não são poucos os escândalos envolvendo entidades religiosas de todas as doutrinas.

  • 3

    Exercite o criticismo

    O questionamento é o pai do pensamento, enquanto que a aceitação é a sua morte. Tudo deve fazer sentido e a tudo devemos questionar. “É assim porque é assim” é uma resposta que jamais devemos aceitar. E, quando estamos tentando descobrir como saber no que acreditar, exercer o criticismo é a única saída que temos para conseguir filtrar os ensinamentos e descobrir o que faz o nosso coração bater. Coloque tudo a prova o tempo todo, questione, duvide e sempre valorize o contraditório. Ouvir o que vai contra nossas ideias é muito importante, seja para nos mostrar uma perspectiva diferente ou seja para fortalecer o que já sabemos.

“Somos todos viajantes de uma jornada cósmica – poeira de estrelas, girando e dançando nos torvelinhos e redemoinhos do infinito. A vida é eterna. Mas suas expressões são efêmeras, momentâneas, transitórias”
Deepak Chopra

  • 4

    Valorize experiências práticas

    Não acredite em pessoas, acredite em você. Não é porque alguém disse que uma coisa é de um certo jeito, que você precisa assumir isso como verdade. Especialmente algumas doutrinas vão oferecer milhares de técnicas que permitem que você tenha experiências espirituais na prática, como a meditação, a projeção astral ou desenvolvimento da mediunidade. Se existe um caminho prático, use a sua experiência para que seja possível tirar suas próprias conclusões.

  • 5

    Respeite todas as crenças

    Quando nos predispomos a estudar uma nova perspectiva, é preciso iniciar esse processo com respeito e manter a mente aberta. Se queremos conhecer algo novo mas conservamos preconceitos, por exemplo, com certeza não vamos conseguir extrair o máximo das experiências. Lembre-se que todos os sistemas religiosos possuem pontos positivos e negativos, e, se você optar por uma busca que exclua outras crenças, seu despertar consciencial será bem mais demorado.

Os 5 erros mais comuns que você pode evitar cometer

Somos humanos. Logo, cometemos erros a todo instante. E quando iniciamos uma jornada espiritual, nos perguntamos muitas vezes: como saber no que acreditar? Qual caminho devo seguir? Será que estou no caminho certo? Primeiro de tudo, é preciso encarar os erros como aprendizado. Só erra quem tenta e ninguém nasce sabendo. Erros fazem parte da jornada e ela deve ser livre para permitir recomeços. Porém, existem alguns equívocos que podem ser evitados, fazendo com que você perca menos tempo. Conheça os 5 erros mais comuns de uma jornada espiritual:

  • 1

    Buscar justificativas constantes

    É claro que as perguntas fazem parte da jornada espiritual. Os questionamentos vão aparecer, seja em relação à teoria ou sejam as respostas que buscamos para certos acontecimentos ao longo da vida. Assim, tendemos a procurar no mundo externo respostas que podem estar dentro de nós. É comum nessa fase de experimentação pular de galho em galho em busca dessas respostas, de uma orientação mais personalizada. Que cilada.

    Em termos de conhecimento esse processo é até positivo, mas quando estamos muito voltadas para o exterior podemos ficar frustradas. Ninguém tem a resposta que vai consertar a nossa vida, pois elas estão dentro de nós. As diferentes visões de mundo servem como caminho, uma rota de conexão com nosso interior.

  • 2

    Achar que seu caminho é melhor

    Quando nos identificamos muito com alguma coisa, especialmente quando um sistema de ideias faz tal sentido que assumimos uma narrativa como visão de mundo, temos uma tendência a querer mostrar esse caminho para outras pessoas, especialmente as mais próximas. “Eu descobri a verdade” é o pensamento que nos faz querer falar sobre um determinado tema sem parar. E o que acontece? Na medida em que as pessoas demonstram ter seus próprios caminhos evolutivos, podemos ficar com aquela sensação de que somos melhores, superiores espiritualmente, pois, a nossa jornada é mais verdadeira.

    Essa postura pode levar a um afastamento social, que não vai ajudar em nada na vida. Lembre-se sempre que uma religião ou crença espiritual não define uma pessoa, é apenas uma parte dela. E quando se trata de espiritualidade, cada pessoa tem o seu momento de despertar. E as escolhas que levam a esse despertar podem não ser as mesmas que as suas.

  • 3

    Apego a uma determinada prática

    A certeza de ter encontrado um caminho é muito perigoso. Com ela, vem um apego que pode evitar o desenvolvimento espiritual, pois ele depende também da experimentação e do acúmulo de conhecimento. Mesmo estudando durante toda uma vida, não é possível saber tudo. Logo, ficar apegado durante muitos anos a uma ideia ou prática pode ser o muro que te impede de conhecer coisas novas e ter outras experiências. Esteja sempre aberta às mudanças e evite o apego.

  • 4

    Expectativas muito altas

    Saber gerenciar as expectativas é essencial na jornada espiritual. Muita ansiedade certamente vai atrapalhar seu caminhar e pode gerar muita frustração. Seja qual for a sua escolha, saiba que nenhuma doutrina da Terra tem todas as respostas. É preciso aceitar que certas coisas não estão acessíveis a nós, então, não é saudável manter as expectativas muito elevadas.

  • 5

    Entender que a espiritualidade é uma jornada

    A espiritualidade é uma jornada, não uma simples escolha de caminho. E como jornada, você terá de fazer escolhas, exercitar, estudar, vivenciar. É um caminhar lento, que nunca acaba. Não há um só mestre que tenha dito “terminei meu caminho, estou pronto”. Pelo contrário, quanto mais sábio o mestre, mais ele tem a certeza de que a perfeição é impossível para quem está encarnado.
    Logo, enquanto vivermos vamos aprender, enquanto respirarmos é possível melhorar e nos aprimorar. E a dificuldade faz parte dessa jornada, logo, a mudança também faz. A jornada espiritual é dinâmica e em constante transformação, assim como nossa própria consciência.

“Só sei que nada sei”
Sócrates


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