Será que praga pega mesmo? Como se proteger?
Quem não tem medo de pegar uma praga? Uma maldição? Magia negra? Quem disser que nunca pensou sobre o assunto, provavelmente está mentindo. A exceção dos ateus, há momentos em nossa vida que pensamos realmente ser vítimas de alguma energia espiritual negativa, que nos foi propositalmente direcionada.
É claro que praga, macumba e magia negra são conceitos diferentes, mas eles se assemelham muito enquanto mecanismo e sistema mágico. E de fato podem atrapalhar a vida de muita gente, causando retrocessos, bloqueios e até mesmo doenças. Mas a ideia que as pessoas fazem sobre como esse processo funciona normalmente deixa de lado a responsabilidade que nós mesmos temos sobre a influência dessas energias espirituais densas em nossa vida.
Mas será que praga pega mesmo? Quer saber como se proteger? Vem com a gente!
Diferença entre praga, maldição e magia negra
O que é uma praga?
Será que praga pega mesmo? Quem nunca ouviu a frase “praga de mãe pega!”? Pois é. E pega mesmo. As palavras têm muita força em função da energia que deslocam. Isso não é novidade. Mas quando falamos de praga, estamos entrando no campo da sugestão e da autoimagem, especialmente porque geralmente quem verbaliza a praga tem uma relação afetiva próxima com sua “vítima”. E essa relação potencializa enormemente o poder de sugestão daquilo que é dito. A pessoa que recebe esse direcionamento não pensa que quem lhe rogou a praga quer o seu mal, especialmente quando falamos de mães.
E normalmente não quer mesmo. Mas essas palavras entram diretamente no subconsciente e ficam lá martelando por anos, às vezes durante toda uma vida. E que tem mãe, sabe: elas podem nos conhecer melhor do que ninguém, mas nem sempre a ideia que fazem de nós condiz com a realidade. Repare: nem tudo de negativo que sua mãe pode dizer sobre você te afeta da mesma forma. Aquilo que nos parece absurdo é descartado por nós, não “cola”, não faz sentido. Mas, quando o que elas dizem nos afeta emocionalmente é que podemos dizer que a praga “pegou”. Portanto, temos aqui muito mais um mecanismo relacionado a imagem que fazemos de nós e as nossas fraquezas do que com a mágica sobrenatural de uma praga.
A maldição
A maldição é bem complicada, pois ela inclusive tem um caráter hereditário, ou seja, ela passa de geração em geração. Ela é capaz de trazer muito mal para quem a recebe e para quem proclama por vários anos, se não for quebrada, desfeita ou perdoada.
O ato de amaldiçoar significa “usar uma linguagem insolente e de baixo calão contra alguém, blasfemar; invocar poder divino ou sobrenatural para enviar o mal à outra pessoa; praguejar com palavras ardentes e irreverentes; trazer grande mal sobre alguém, afligir.” Ou seja, usando da magia ou não, a maldição é enviada para alguém como forma de vingança, com objetivo de causar o caos e a infelicidade na vida de alguém.
Magia negra
Também conhecida como macumba ou bruxaria, a magia negra é mais elaborada que a maldição. Existe um trabalho espiritual desenvolvido com entidades densas, espíritos que se dispõe a praticar o mal em troca de alguma recompensa. Quando alguém utiliza essas consciências para causar o mal, podemos dizer que se trata de magia negra. Claro, o objetivo é causar muito mal e muitas vezes a magia negra pode destruir a vida de uma pessoa. Apesar dos sintomas, como a pessoa não sabe que é vítima, às vezes passa muito tempo até que ela consiga perceber que alguém fez um trabalho trevoso e que a vida está esse caos por influência de entidades das trevas.
Vale lembrar que a macumba e a magia negra não estão associadas a esta ou aquela religião. Ela é feita por pessoas não evoluídas, que manipulam essas energias para fazer mal aos outros. Tudo depende do lugar que você frequenta e não da religião em si.
Por que essas energias nos atingem?
A praga pega mesmo. E porque? A resposta é muito simples: nós mesmos damos abertura. Imagine o seguinte: uma pessoa recebe um trabalho de magia negra de morte. Mas essa pessoa que é alvo da magia possui hábitos de vida extremamente saudáveis, boa saúde e equilíbrio mental e espiritual. Assim, que conexão pode haver entre essa energia densa a vítima? Em um caso como esse, o trabalho de magia não vai funcionar, pois as frequências não se afinam.
“Praga de urubú não pega em beija-flor”
Agora, se quem recebe a influência de um trabalho de magia negra possui vícios, uma saúde deteriorada e uma vibração espiritual mais densa e desequilibrada, o próprio estilo de vida da pessoa trata de abrir as portas energéticas para que essas forças atuem. O mesmo serve para as magias de amor, que ou querem separar um casal ou fazer com que alguém se apaixone por uma outra pessoa. Se o casal tem uma relação saudável, bem resolvida e baseada no diálogo, mantendo os vínculos amorosos que os une, não há magia capaz de separá-los. Também não existe trabalho que faça uma pessoa bem resolvida e com a autoestima equilibrada se apaixonar por alguém magicamente. Isso porque as entidades que participam desses rituais vão usar as fraquezas das pessoas contra elas, então, fica fácil perceber que uma pessoa muito carente, dependente e com baixa autoestima é muito mais vulnerável as chamadas amarrações.
“A paz vem de dentro de você mesmo. Não a procure à sua volta.”
Magia, praga ou maldição só pega em nós conforme a abertura que damos, e essa abertura tem a ver com a nossa vibração espiritual. Quanto mais equilíbrio, quanto mais elevada é a nossa frequência, mais blindados estamos contra todo esse mal.
Os mentores não nos protegem?
Nem sempre está ao alcance dos mentores nos proteger da forma como imaginamos, mesmo quando se trata de uma magia ou maldição. Quando pensamos nessa relação com o mundo espiritual, normalmente nos esquecemos do preceito mais básico da espiritualidade: o livre-arbítrio. Ele é a chave de tudo, e compreender como ele funciona nos salva de uma relação infantilizada com Deus, onde eu penso que posso fazer o que quiser que estarei protegido contra todo e qualquer mal. Não é bem assim que funciona e por isso os mentores espirituais podem não interferir quando uma magia negra é enviada a você.
Primeiro, temos as questões que foram colocadas acima. São as nossas escolhas que podem abrir ou fechar as portas para uma magia. Nosso estilo de vida e conexão espiritual, por exemplo, são escolhas exclusivamente nossas e as fazemos e pleno exercício de nosso livre-arbítrio. Se escolhemos viver de uma forma destrutiva, é uma escolha nossa. E, se nesse contexto algum desafeto faz um trabalho trevoso para nós, como pode o mentor simplesmente nos salvar? Se foram as nossas escolhas que nos tornaram tão vulneráveis? É aquela história, nós colhemos o que plantamos. Não existe nenhum privilégio no mundo espiritual e sempre seremos responsabilizados pela parcela de culpa que nos cabe dentro de qualquer situação. E, se a balança pender para o lado negativo, o mentor não pode interferir em nosso arbítrio.
Outra coisa que nos ajuda a compreender essa questão é o fato de que todos os espíritos possuem livre-arbítrio. Todos. Desde Jesus até Hitler, todas as consciências encarnadas ou não têm a possibilidade de fazer escolhas e é através delas e de suas consequências que evoluímos. Quando você fere alguém, quando você faz um inimigo, o livre-arbítrio daquela consciência a deixa livre para se vingar. E se você merecer, ou seja, se você causou o mal, a espiritualidade não vai quebrar a Lei do Retorno para te livrar das consequências de seus atos. Senão, não existiriam tantos encostos e obsessores, concorda? Inimigos espirituais de vidas passadas estão exercendo o livre-arbítrio quando decidem te perseguir, e os mentores não interferem uma vez que você tenha, de fato, lhes causado mal. Claro que existem limites e certas injustiças podem ser evitadas pela espiritualidade. Mas grosso modo, seja um encosto, magia negra, macumba, vudu ou o que quer que seja, novamente podemos dizer que são as nossas ações que ou abrem as portas para esse mal ou são as causadoras desse mal. Logo, a espiritualidade nem sempre vai interferir.
A importância de trabalhar as energias
Como vimos, a principal ação que podemos tomar para nos proteger dessas energias trevosas é trabalhar o nosso equilíbrio emocional e espiritual. Não causar o mal nem precisa ser dito, né?
Claro que, se você descobrir que está sendo vítima de uma maldição ou trabalho de magia negra, é essencial se limpar e tentar quebrar e desfazer esse trabalho. Nesse caso, você deve procurar ajuda de alguma casa espiritual e também recorrer a ajuda de orações. Existem muitas rezas específicas para desfazer trabalhos, mas as casas espiritualistas são especialistas nesse assunto e vão saber te orientar. E pode apostar, uma das orientações que você vai receber é a reforma íntima e observação do seu estilo de vida e vibração espiritual.
“Quem se transforma, transforma o mundo.”
Feita a quebra do trabalho, é essencial trabalhar as energias. E como isso pode ser feito? Ah, existe uma infinidade de técnicas e ferramentas para nos ajudar a manter o equilíbrio energético. Pedras, meditação de limpeza dos chakras e até mesmo algumas técnicas de projeção astral cumprem essa função com excelência. Cuidar das energias significa movimentá-las e ativar os chakras, mas não só isso. Basta saber que o que bloqueia ou ativa um chakra são as nossas emoções, formadas pela nossa personalidade e pelo nosso pensamento. Observar o que pensamos, tentar compreender de onde vem as emoções negativas e tentar reverter essas características são o principal movimento que pode elevar a nossa vibração e fazer com que a nossa frequência energética seja cada vez mais saudável e elevada.
“O segredo da saúde da mente e do corpo está em não lamentar o passado, em não se afligir com o futuro e em não antecipar preocupações; mas está no viver sabiamente e seriamente o presente momento.”
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