Descubra quem será o Orixá regente de 2018
De acordo com os estudiosos Umbandistas do Centelha Divina, o Orixá Regente de 2018 será, na verdade, mais de um: Nanã e Xangô, e com participação de Exu. Veja como será o ano sob a liderança do Orixá Regente de 2018.
Orixá Regente de 2018: Nanã e Xangô
O ano de 2017 foi um ano difícil, e por isso 2018 virá com Nanã para trazer renascimento e retidão, e com Xangô, para trazer a justiça que tanto precisamos. Sob a regência de Nanã, o ano virá para concluir ciclos antigos e iniciar novos ciclos sobre a Terra.
2018 será um ano do elemento Terra
O ano de 2018 será um ano de elemento Terra e por isso teremos a regência de Nanã, a orixá que propicia a desconstrução e renascimento com retidão. Entretanto, ela dividirá a regência com Xangô, um orixá tipicamente de fogo. Com um orixá de Terra na regência, é normal que este elemento esteja em evidência neste ano.
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Como assim? Vamos explicar
2013 e 2017 foram anos de fogo. No Brasil tivemos em janeiro de 2013 aquele terrível incêndio na Boate Kiss. Em 2017 acompanhamos as notícias de diversos incêndios no Brasil e no mundo que mataram muitas pessoas. Só em Portugal, morreram mais de 100 pessoas vítimas do fogo.
2010 foi um ano de Terra. Em janeiro desse ano um terremoto de 7 graus de magnitude colocou abaixo Porto Príncipe, capital do Haiti. Neste mesmo ano, no réveillon houve uma avalanche de lama em Angra dos Reis, um abalo sísmico em Santiago, no Chile, e outro abalo sísmico no Tibete.
Por isso, em 2018, o elemento Terra voltará a estar em evidência. Mas não apenas em desastres naturais e tragédias.
Boa safra para a agricultura
Como a Terra em evidência, a agricultura terá boas safras e produções em larga escala, trazendo benefícios para a economia e para os consumidores. É provável que o PIB agrícola do país cresça e os valores de frutas, legumes e verduras baixem para o consumidor local.
Maior estabilidade política
Finalmente. O ano de 2017, como um típico ano de fogo, foi um ano de ebulição, de conflitos, de decisões polêmicas, de ações contestáveis. O ano do Orixá regente de 2018 Nanã, será mais estável, mais seguro, com maiores esforços para a concretização de entendimentos, mais “pé no chão”. É possível, também que, além de novos acordos de paz, surja a oportunidade de retomar as discussões sobre o clima e sobre os tratados que velam pela ecologia e pela saúde da Terra. Como um ano eleitoral, podemos esperar que o candidato que tiver projetos mais sólidos, consistentes e convincentes ganhe, nada de medidas radicais ou que prometem revoluções imediatas, o povo do Brasil vai optar pela segurança e confiança de um projeto firme e bem elaborado.
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Outra característica do elemento Terra é a morosidade
É o elemento que dá mais calma, segurança, que traz o sentimento de “pé no chão” para as pessoas, sem a agitação e urgência do fogo típicas de 2017. É como se as pessoas e as organizações procurassem “tatear” mais o espaço a sua frente para não cometerem os mesmos erros dos anos anteriores. É um ano de maior segurança e cautela, um bom ano para investimentos, para criar bases fortes e expandir ideias e criatividade com muito bom senso.
Nanã, Xangô e Exu – Uma combinação atípica
Essa não é uma combinação nada comum: Nanã um orixá de Terra, lento e sensato, com Xangô, Orixá de fogo, da agitação. Mas as circunstâncias planetárias tiveram a necessidade de associação desses 2 orixás: a urgência pela estabilidade e segurança de Nanã, com a justiça de Xangô.
A última vez que Xangô regeu foi em 2014, coincidentemente também um ano de Terra. Neste ano, ele foi o Orixá regente principal, e não por acaso, foi um ano que a justiça começou a se fazer presente: foi o ano que foi iniciado a operação Lava-Jato. A regência de Xangô em 2018, mesmo que secundária, poderá dar novo gás e novos rumos às investigações, podendo, por exemplo, acarretar a reformulação de leis e a renovação dos personagens envolvidos na operação.
Nanã trará a reconstrução – mas de forma lenta
Nanã virá trazer a reconstrução que a Terra precisa em 2018, mas de forma lenta. Ela é criteriosa, é o orixá da sabedoria e só faz as coisas quando se sente segura. Portanto, as mudanças e reconstruções podem não ser tão rápidas quanto desejamos. Durante o primeiro semestre do ano, sentiremos que as mudanças políticas, profissionais e econômicas vão andar em passos lentos, vagarosos e até mesmo perceberemos movimentos de “dar passos para trás para ir para frente”. Será preciso muita paciência, as mudanças serão mais perceptíveis no 2º semestre.
Qual será a participação de Xangô?
Apesar de ser um orixá do fogo, Xangô também não é muito rápido. É meticuloso com a justiça e por vezes acaba sendo lento e burocrático. Mas, uma vez decidido, não há recurso, e a justiça é feita. Sua participação junto ao orixá regente de 2018 Nanã será muito importante pois ele irá ajudar na reestruturação da justiça no nosso país, providenciando a punição dos culpados.
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E Exu?
A figura enigmática de Exu aparecerá como uma boa notícia para este ano. Ele virá para dar dinamismo a este ano que tenderá a ser lento. Ele estará influente durante todo o período de 2018, podendo trazer influências que mudem repentinamente o rumo da vida. Sua ação não será notada o tempo todo, ele será como uma peça coringa guardada na manga por Nanã e Xangô, que poderá ser usada em momentos inusitados. O mais importante é que para Exu não há nada que seja impossível, ele vai trazer maior movimento a 2018 com seu jeito imprevisível, arisco e cheio de artimanhas.
E como perceberemos isso?
Oportunidades inesperadas, soluções que surgem de uma hora para outra, boas notícias que saem do nada – será Exu atuando. Ele vai agir para que surpresas negativas não aconteçam e não atrapalhem a atuação do Orixá Regente de 2018 Nanã e de Xangô.
Em resumo
Nós do WeMystic estamos otimistas com a regência de Nanã, Xangô e Exu para o próximo ano. Os primeiros meses serão difíceis, é verdade, parecerá que existe uma estagnação, mas logo perceberemos que as mudanças sólidas são lentas e a presença imprevisível de Exu fará com que 2018 seja um ano fundamental para a vida política, econômica e profissional de todos.
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