Dicas para dormir melhor (parte 1), por Gabhishak
Esse texto foi escrito com todo o cuidado e carinho por um autor convidado. O conteúdo é da sua responsabilidade, não refletindo, necessariamente, a opinião do WeMystic Brasil.
Conheço poucas pessoas que tem um sono de qualidade. Mesmo as pessoas que dormem muito, no mais das vezes, não dormem bem.
O sintomas de dormir bem é quando acordamos cheios de energia, pulsantes, revigorados e descansados.
O que mais tenho ouvido são reclamações a respeito do péssimo sono. Parece ser uma constante na vida moderna dormir mal.
Esse texto, dividido em três partes, trará algumas dicas para melhorar o sono sem uso de nenhuma alopatia, sem químicos e, obviamente, sem os nocivos efeitos colaterais que essas drogas causam no cérebro e em todo o equilíbrio do organismo.
Aquele que dorme mal ou tem verificado aquilo se denomina ‘distúrbios do sono’ e recorre à medicação para minimizar tais efeitos está pagando um preço altíssimo.
Está pagando com a própria saúde; com a própria vida.
Boa parte das pessoas que atendo tem problemas para dormir. E a grande maioria, depois de um tempo praticando meditação e mudando alguns hábitos, passam a observar significativa melhora.
Essa melhora não é apenas na quantidade de horas, mas também na qualidade do sono.
A pedra de toque será sempre a experiência pessoal.
Essa história de 7, 8 horas é apenas uma média. Não há garantias que sirva pra você ou pra mim. É preciso observar e sentir como o corpo reage, como se comporta e a partir daí, adotar providências, se necessário for.
Conheço pessoas que dormem 4 horas e estão super bem, são alegres e energéticas; conheço outras que dormem 10 horas e estão irritadiças, obesas e sem vontade de dar um passo.
É a qualidade que importa, não apenas a quantidade de horas.
Aproveitando para abrir um parênteses, reforço que escrevo como professor de meditação. Toda minha abordagem tem relação com o que as técnicas e a prática meditativa promovem no sistema corpo-mente. Digo isso para que os médicos, psicólogos e outros profissionais não se sintam molestados com meus apontamentos.
Voltando ao nosso tema central, se eu pudesse aconselhar o amigo leitor, coisa que não me agrada muito, diria que recorrer a alopatia deve ser a última das últimas coisas; apenas em casos extremos. Quero dizer com isso que tomar remédio para dormir seria uma alternativa somente depois de ter tentado todas as outras.
Quais são elas? Existem várias. Mas sem nenhuma dúvida a meditação é o carro-chefe, por diversos motivos. Cito alguns:
- além de melhorar a qualidade do sono, traz outros benefícios;
- tem comprovação científica;
- não tem efeitos colaterais;
- não causa dependência;
- é grátis! Não paga nada;
- os resultados são duradouros.
E, gradualmente, na medida em que o praticante avança, a meditação oferece aquilo que considero mais importante: a autonomia.
Autônomo nesse nosso diálogo não é o profissional liberal ou quem trabalha por conta própria, mas sim aquele que age conforme a própria consciência, sem depender dos outros, sem necessitar das opiniões de quem quer que seja sobre o que deve ou não fazer.
Parece absurdo mas chegamos em um momento histórico que precisamos que um terceiro nos diga como nosso corpo funciona, o que ele precisa e como nossa mente se comporta.
Estamos perto ou longe dos nossos corpos e mentes?
(continua na parte 2) – Clique Aqui
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*esse texto é de responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, a opinião do WeMystic.
** para sua segurança e melhores resultados consulte sempre um profissional de meditação.
*** as técnicas de meditação não substituem orientação ou tratamento dos médicos, nutricionistas, psicólogos e demais profissionais da saúde.
Fontes:
Os textos do autor, em geral, são baseados em sua experiência pessoal, no Livro The Book of Secrets, Volumes I ao VI, de OSHO, e na relação de discipulado com o Mestre Zen Satyaprem.
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