As previsões de Chico Xavier para o ano de 2019
Chico Xavier era uma personalidade famosa por seus dons mediúnicos, porém se restringia basicamente à comunicação com o mundo espiritual e não era habitual de suas conversas fazer previsões de qualquer espécie para o futuro. No entanto, algumas palavras de Chico Xavier podem causar muito alvoroço na sociedade por tratarem de acontecimentos em grande escala e, como suas palavras e textos sempre foram muito assertivos, algumas pessoas começam a se preocupar e discutir suas previsões. Veja aqui as previsões de Chico Xavier para 2019.
A Declaração de Previsões de Chico Xavier para 2019
A declaração de Chico Xavier que mais está gerando discussões veio de uma conversa com seu amigo Geraldo Lemos Neto, mais conhecido com Geraldinho. Segundo Geraldo, o médium teria feito uma espécie de previsão que poderia ser interpretada por alguns como o fim da sociedade como a conhecemos, no ano de 2019.
Na verdade, as palavras de Chico Xavier se referem mais a um período de provação no qual a humanidade será e terá a duração de 50 anos, tendo seu fim em 2019; contradizendo a previsão de catástrofe interpretada por muitos. As palavras ditas por Chico, segundo Geraldo foram:
“Nosso Senhor deliberou conceder uma moratória de 50 anos à sociedade terrena, a iniciar-se em 20 de julho de 1969, e, portanto, a findar-se em julho de 2019. Ordenou Jesus, então, que seus emissários celestes se empenhassem mais diretamente na manutenção da paz entre os povos e as nações terrestres, com a finalidade de colaborar para que nós ingressássemos mais rapidamente na comunidade planetária do Sistema Solar, como um mundo mais regenerado, ao final desse período …. Segundo a deliberação do Cristo, se e somente se as nações terrenas, durante este período de 50 anos, aprendessem a arte do bom convívio e da fraternidade, evitando urna guerra de destruição nuclear, o mundo terrestre estaria enfim admitido na comunidade planetária do Sistema Solar como um mundo em regeneração. Nenhum de nós pode prever, Geraldinho, os avanços que se darão a partir dessa data de julho de 2019, se apenas soubermos defender a paz entre nossas nações mais desenvolvidas e cultas”.
Segundo o próprio Geraldo, essas são palavras que devem ser interpretadas com profundidade como uma espécie de chamado coletivo para que nos esforcemos em evoluir e buscar a paz nesse período transitório.
Chico ainda fala sobre uma 3ª Guerra Mundial como uma possibilidade real:
“Caso a humanidade encarnada decida seguir o infeliz caminho da III Guerra mundial, uma guerra nuclear de consequências imprevisíveis e desastrosas, aí então a própria mãe Terra, sob os auspícios da Vida Maior, reagirá com violência imprevista pelos nossos homens de ciência. O homem começaria a III Guerra, mas quem iria terminá-la seriam as forças telúricas da natureza, da própria Terra cansada dos desmandos humanos”.
A Terra, cansada dos desmandos humanos, lançará sobre nós terremotos de enormes proporções, maremotos, tsunamis, explosões de vulcões já há muito extintos, degelos e tantos outros desastres que tornariam todo o Hemisfério Norte inabitável. E para o Brasil? O que está reservado?
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O sacrifício do Brasil rumo a imortalidade
Geraldinho afirma sempre ter se assombrado com relação aos textos apocalípticos do Novo Testamento, e relatava a Chico Xavier essa dificuldade em entender o livro sagrado escrito por João Evangelista. Desde então, Chico se disponibilizava a esclarecer os versículos e fazê-lo compreender o momento de transição pelo qual passa nosso planeta, a caminho da regeneração.
E foi durante uma dessas conversas que Geraldinho externou ao médium uma dúvida a respeito do título do livro de sua psicografia, “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”. Em se tratando de uma conversa em meio aos anos 80, a dúvida estava relacionada ao período de caos pelo qual o país passava: hiperinflação, fome, miséria, disparidades sociais, atrasos culturais, corrupção, além do descontrole político e econômico. Surpreso, Chico comparou a situação à vida do fundador do Evangelho, Nosso Senhor Jesus Cristo.
Cristo viveu na pobreza, cercado por doentes e necessitados, experimentou de inúmeras mudanças e perseguições em sua vida, para ser quase abandonado pelos seus amigos mais próximos e morrer crucificado entre dois ladrões. “Não nos esqueçamos de que o fundador do Evangelho atravessou toda sorte de provações, padeceu o martírio da cruz, mas depois ele largou a cruz e ressuscitou para a Vida Imortal! Isso deve servir de roteiro para a Pátria do Evangelho”.
Por fim, Chico Xavier esclareceu que um dia haveremos de ressuscitar da cinzas do nosso próprio sacrifício, e então conseguiremos demonstrar ao mundo inteiro a imortalidade gloriosa.
A ressurreição do Brasil
Segundo relatos de Geraldo sobre a previsão de uma Grande Guerra e grandes catástrofes naturais, Chico ainda explicou como o Brasil se colocaria perante tal acontecimento, dizendo que na queda do Hemisfério Norte caberia ao Brasil dois possíveis papéis: ser o “celeiro alimentício e de matérias-primas para o mundo”, onde o país ganharia importância mundial, se desenvolveria e cresceria como nação, ou seria o abrigo de um grande fluxo migratório proveniente do Norte.
Provedores do mundo
Segundo Chico Xavier, na melhor das hipóteses, “nossa nação crescerá em importância sociocultural, política e econômica perante a comunidade das nações. Não só seremos o celeiro alimentício e de matérias-primas para o mundo, como também a grande fonte energética com o descobrimento de enormes reservas petrolíferas que farão da Petrobras uma das maiores empresas do mundo.”
E prosseguiu: “O Brasil crescerá a passos largos e ocupará importante papel no cenário global, isso terá como consequência a elevação da cultura brasileira ao cenário internacional e, a reboque, os livros do Espiritismo Cristão, que aqui tiveram solo fértil no seu desenvolvimento, atingirão o interesse das outras nações também. Agora, caso ocorra a pior hipótese, com o Hemisfério Norte do planeta tornando-se inabitável, grandes fluxos migratórios se formariam então para o Hemisfério Sul, onde se situa o Brasil, que então seria chamado mais diretamente a desempenhar o seu papel de Pátria do Evangelho, exemplificando o amor e a renúncia, o perdão e a compreensão espiritual perante os povos migrantes.
A Nova Era da Terra, neste caso, demoraria mais tempo para chegar com todo seu esplendor de conquistas científicas e morais, porque seria necessário mais um longo período de reconstrução de nossas nações e sociedades, forçadas a se reorganizarem em seus fundamentos mais básicos.”
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Brasil, Pátria do Evangelho
No segundo caso, o Brasil enfrentaria um movimento separatista que o dividiria em 4 partes, ficando como território realmente brasileiro apenas o Sudeste somado a Goiás e o Distrito Federal. A decisão a respeito da ocupação do Hemisfério Sul seria tomada pelo que restasse da ONU, e incluiria também os demais países da América do Sul, a África e a Austrália.
Os Estados da região Norte do país, assim como a Colômbia e a Venezuela serão ocupados por norte-americanos, canadenses e mexicanos. Os Estados do Sul serão ocupados pelos europeus, unindo-os ao Uruguai, Argentina e Chile. O Centro-Oeste será ocupado por asiáticos, majoritariamente chineses, japoneses e coreanos, conectando-o ao Paraguai, a Bolívia e o Peru. Por fim, o Nordeste brasileiro será propriedade dos russos e eslavos.
Chico ressalta que, apesar da “ocupação”, será inegável que o processo tem sua transcendência espiritual, e nos forçará a reconhecer que há muito a aprender com nossos “invasores”. Geraldinho afirma ainda que, segundo Chico Xavier, apesar de sofrer com a ocupação estrangeira, o Brasil não estará imune aos movimentos telúricos da Terra. Mesmo que em menor impacto, seremos afetados por terremotos e tsunamis, notadamente nas zonas costeiras.
As opiniões sobre essas declarações são muito divergentes, alguns fieis acreditam nas declarações de Geraldo, outros levantam grandes dúvidas se essas palavras teriam sido realmente proferidas por Chico Xavier. Levantam também o argumento de que Geraldo teria guardado segredo sobre essas revelações por anos, vindo a revela-las em uma entrevista (publicada pela Folha Espírita, ano XXXV, nº 439, Maio de 2011), juntamente ao lançamento do livro “Não Será em 2012”; do qual é co-autor e ainda traz como capa o próprio Chico Xavier tratando da temática.
Dessa forma, nos resta aguardar o desenrolar da história e as reações sobre os acontecimentos de 2019.
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