Combater a cultura do estupro: você pode ajudar a combater! Saiba como - WeMystic Brasil

Combater a cultura do estupro: você pode ajudar a combater! Saiba como


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No Brasil, uma mulher é estuprada a cada 11 minutos.

Se você acompanha as discussões que estão em alta já deve ter se deparado com o termo “cultura do estupro”. Em um primeiro momento, afirmar que vivemos em uma sociedade onde o estupro não só é aceito como incentivado parece absurdo e até extremista, mas é preciso se aprofundar na questão de como combater a cultura de estupro para entender o que isso quer dizer – e o porquê disso ser tão discutido.

Cultura do estupro é um termo que descreve o ambiente no qual o estupro é predominante e a violência sexual contra mulheres é normalizada na mídia, sociedade e cultura popular. É necessário combater a cultura do estupro desde a raiz do problema, para evitar que mais mulheres sofram as consequências do machismo.

Como a cultura do estupro é aceita

Mas se o estupro é crime, previsto pelo artigo 213 do Código Penal Brasileiro, como pode ser considerado normal?

Simples: estamos acostumados a lidar com a objetificação dos corpos femininos na publicidade, novelas, filmes e obras pornográficas, rir de piadas sexistas, como as que apontam mulheres como burras ou seres que só se preocupam em gastar e satisfazer seu homem, e principalmente, duvidar das vítimas de agressão sexual.

Tudo isso faz com que, na mentalidade popular, o estupro seja um crime bárbaro, mas ao mesmo tempo a mulher seja um ser cuja privacidade e sexualidade pode ser invadida sem maiores problemas, afinal, todo mundo faz isso. Um exemplo claro é forçar um beijo em uma mulher que já deixou claro que não estava disposta, como se isso não implicasse em algo invasivo e desrespeitoso que pode traumatiza-la e faze-la se sentir mal.


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8 maneiras de combater a cultura do estupro

No Brasil, uma mulher é estuprada a cada 11 minutos. Por ano, são cerca de 50 mil casos de estupro, mas estima-se que isso represente uma parcela ínfima dos casos, pois a maioria das vítimas tem medo ou vergonha de denunciar.

Isso se deve, inclusive, à outra prática comum da cultura do estupro: a de duvidar da palavra da vítima ou constrange-la a ponto de desistir da denúncia. As delegacias ainda são espaços predominantemente masculinos e despreparados para lidar com uma situação tão delicada quanto o estupro, e num momento onde a vítima se sente fragilizada, com medo e com vergonha ela precisa de tratamento adequado.

As delegacias da mulher visam oferecer esse tratamento e investigação qualificadas e combater a cultura do estupro. Geralmente é predominantemente feminina para oferecer um espaço mais acolhedor, já que uma vítima pode se sentir intimidada por outro homem após sofrer uma agressão sexual.

O assunto é complexo, e para entender como combater a cultura do estupro é preciso, primeiramente, se informar sobre o tema para não propagar ignorância. Algumas atitudes simples também fazem a diferença nessa luta:

  • Não culpar a vítima

    É extremamente comum questionar a conduta da vítima que foi estuprada e até investigar seu passado para encontrar argumentos que a culpem. Seja pela roupa, pelo comportamento ou pela orientação sexual, nenhuma vítima tem culpa pela violência que sofreu.

    Afirmar isso, mesmo que de forma indireta, é cometer outra violência contra a vítima e contribuir para que os casos de estupro não sejam denunciados por vergonha e devidamente investigados. Muitas vítimas deixam de denunciar por medo dos comentários e julgamentos. A culpa é sempre do estuprador.

  • O estuprador não é um desconhecido

    O agressor pode ser seu amigo, que transou com uma mulher inconsciente, ou seu irmão, que coagiu alguém a praticar sexo após oferecer uma carona para casa.

    Por mais triste e revoltante que seja, precisamos deixar de encarar o estuprador como um desconhecido em um beco escuro e enxerga-lo como uma pessoa comum, que convive conosco e está ao nosso lado. Se o agressor fosse esse desconhecido não teríamos tantos casos de estupro – 1 a cada 11 minutos – e tantos relatos de abuso sexual dentro de casa, com tios, avôs, pais, padrastos e conhecidos da família.

  • Não passe pano

    Se souber de um caso de violência sexual ou mesmo agressão em seu meio social – vizinhos, amigos ou parentes – não ignore como se isso não fosse problema seu e ajuda a combater a cultura do estupro.

    Ofereça ajuda à vítima e denuncie, repreenda quem praticou o ato e deixe claro que isso não é certo. Isso vale tanto para o vizinho que bate na mulher quanto para o amigo que compartilha fotos de mulheres sem autorização. O silêncio e omissão também contribuem para a cultura do estupro.

  •  Não insista

    Se a mulher não quer conversar, beijar ou transar, não insista. Ela tem a liberdade de decidir o que deseja fazer, assim como qualquer pessoa. Não encare a negativa como um desafio ou charme, e sim como aquilo que realmente é: uma negativa. Repreenda também aqueles que fazem isso.

  • Homens: conversem sobre

    Conversem sobre! A cultura do estupro é difícil de desconstruir porque começa ainda na infância, quando a sociedade insiste que o menino deve ser garanhão e a menina deve “se valorizar”. Conversar sobre o assunto ajuda a propagar informação e educar.

    Falem sobre práticas nocivas e ofensivas e como podem ajudar a combater a cultura do estupro com algumas mudanças de atitude, como repreender quem compartilha conteúdo sem autorização ou faz piadas machistas.

  • Não ensine o machismo

    Pais, não ensinem seus filhos que “homem não chora”, “meninos devem pegar todas e ser viris” e que machismo é algo positivo. Não ensinem as meninas a se calar, serem delicadas e “se dar o respeito”, pois o respeito é algo que todas as pessoas tem direito, não é algo que se dá.

    A cultura do estupro se beneficia desses maus ensinamentos, que forçam os meninos e meninas em direções contrárias e nocivas.

  • Não perpetue o estupro como punição

    Estupro é errado em qualquer situação, e as coisas não se resolvem na base do “olho por olho, dente por dente”.

    Ao reforçar a ideia de que criminosos devem ser estuprados na prisão ou que o próprio agressor deve ser estuprado para aprender reforça-se também que o estupro é aceitável em alguns casos – e não é! Pelo contrário, essas ideias geralmente vem acompanhadas de frases como “vai virar mulherzinha na prisão”, o que reforça a ideia de que a mulher é inferior e pode ter o corpo invadido.

  •  Se avalie no dia a dia

    Preste atenção nos conteúdos que consome, seja em músicas, séries e livros. Avalie quantas vezes mulheres são expostas, ridicularizadas ou objetificadas, de que forma elas são mostradas e sobre o que elas falam.

    Preste atenção nas piadinhas, nos comentários, nos olhares julgadores. O machismo está no dia a dia, na forma de olhar maliciosamente para uma mulher com saia curta – como se fosse um convite – ou de insinuar que a colega de trabalho dorme com o chefe. Avalie, repense e repreenda quando perceber tais situações para combater a cultura do estupro.

 

Saiba mais :

  • A relação entre estupro e o espiritismo e a noção de livre arbítrio
  • O que acontece espiritualmente quando traimos?
  • Machismo invisível: como identificar?
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