O que comer na quarentena? (Parte 1), por Gabhishak
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O momento favorece a comilança.
Concorda com essa afirmação, amigo leitor?
Seja pelo fato de estar mais em casa, seja talvez como um meio para desafogar a angústia e o sofrimento; certo é que todas as circunstâncias podem ser um gatilho para abrir a boca e encher a barriga.
A questão que se propõe é: como isso pode afetar o corpo e a e mente?
Estou vivendo em Florianópolis nesse momento.
Escolhi um lugar isolado na Ilha de Santa Catarina para respeitar o isolamento forçado que todos, de uma forma ou outra, estamos cumprindo há mais de quatro meses.
No último final de semana viajei de carro ao sul do estado. Com esse tema da alimentação na cabeça, comecei a reparar na quantidade de supermercados; alguns pequenos, outros grandes, outros ainda gigantescos. Mas foi impressionante notar o número de estabelecimentos desse tipo.
Você já reparou quantos mercados tem em seu bairro? Em sua cidade? Já pensou a respeito?
Veja. Florianópolis tem cerca de 500 mil habitantes.
No bairro em que moro quase não se vê pessoas na rua. Pouquíssimos carros. Mas os mercados, esses sim, aos montes!
Você já se questionou o motivo disso, amigo leitor?
Porque tanta oferta de comida? E se eles estão aí, é por que deve haver clientes, consumo, lucro, obviamente.
Realmente, confesso, fiquei impressionado.
Somos ou não somos induzidos a comprar e comprar comida, cada vez mais. Somos ou não somos abduzidos pelas ofertas, propaganda e tudo o mais que essas redes utilizam para ‘fisgar’ cada um de nós?
E aí, quando vamos a eles e começamos a passear pelos corredores e avistar a gôndolas, o que colocamos no carrinho? Apenas aquilo que é necessário ou somos atraídos para comprar muito mais?
Outra pergunta para avançarmos um pouco mais.
Você já reparou na posição dos produtos nas gôndolas?
Se ainda não fez, por favor, encareço que faça esse exercício de observação. Repare nos produtos que estão mais evidentes, talvez à linha dos seus olhos. Aqueles que são facilmente captados pelo seu campo de visão. Note que tipos de produtos são, os preços, os fabricantes, registre tudo. E depois reflita: será que é casual que tais itens estejam ali ou será que querem que você, que nós os consumamos preferencialmente?
Mais do que nunca, o momento, como disse acima, exige alerteza. Aliás, é boa hora para estarmos mais atentos a tudo que ocorre conosco e ao nosso redor.
E nem irei falar dos serviços de entrega de comida, que também aumentaram em tempos de quarentena.
Estamos ou não estamos comendo mais?
(continua o tema no próximo post – Clique Aqui)
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Fontes:
Os textos do autor, em geral, são baseados em sua experiência pessoal, no Livro The Book of Secrets, Volumes I ao VI, de OSHO, e na relação de discipulado com o Mestre Zen Satyaprem.
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