Cães podem ter Alzheimer? Doenças cognitivas podem afetar pets idosos | WeMystic Brasil

Cães podem ter Alzheimer? Doenças cognitivas podem afetar pets idosos


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Por Bonde
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Esse texto foi escrito com todo o cuidado e carinho por um autor convidado. O conteúdo é da sua responsabilidade, não refletindo, necessariamente, a opinião do WeMystic Brasil.

Você sabia que os pets podem apresentar doenças relacionadas ao envelhecimento, assim como os humanos? A Síndrome da Disfunção Cognitiva Canina e a Síndrome da Disfunção Cognitiva Felina é uma das doenças que apresenta sinais neurológicos progressivos e debilitantes, cujos sinais clínicos lembram o Alzheimer em humanos.

A médica veterinária Mônica Vicky Bahr Arias, especialista em Neurologia Clínica e Cirúrgica de Pequenos Animais, explica que “a doença afeta o prosencéfalo, que é uma parte do encéfalo que controla a resposta ao ambiente, a visão e audição, e funções vitais como dormir e comer”.


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A veterinária aponta quais são as principais alterações em gatos e cães

Em gatos: geralmente com mais de 10 anos de idade, há desorientação espacial; o gato se perde pela casa ou em lugares abertos; tem falta de interesse em brincar; apresenta sono excessivo; ciclos alterados de sono e vigília; longos períodos olhando fixamente para o espaço ou para as paredes; indiferença à comida e água; urina e defeca fora da caixa sanitária; episódios inesperados de miados muito altos, frequentemente no meio da noite.

Em cães: geralmente com mais de 11 anos de idade, dependendo do porte e da raça, há desorientação, o cão se perde em ambiente familiar, olha fixamente para um local, fica preso em cantos sem conseguir sair e apresenta andar compulsivo, alteração na interação com os proprietários, dificuldade em reconhecer o dono ou outras pessoas, distúrbios no ciclo sono-vigília, perda do treinamento higiênico e mudanças na atividade física.

Algumas das alterações de comportamento podem ocorrer devido a outros problemas de saúde. Por isso, o veterinário realizará exames em busca de outras causas para os problemas relatados. Caso não seja encontrada uma resposta, o veterinário solicita diferentes exames clínicos, sendo o último a tomografia computadorizada ou uma ressonância.

“A ressonância seria o exame mais indicado, pois na disfunção cognitiva é possível verificar a presença de atrofia cerebral e dilatação ventricular, bem como de microhemorragias cerebrais. Em um estudo em cães foi observado que neste exame é possível medir o tamanho de uma estrutura, chamada aderência intertalâmica. Se ela estiver menor que o normal, pode indicar a doença. Se tudo estiver normal, precisa ainda realizar a coleta e análise do líquido cefalorraquidiano para descartar doenças inflamatórias do sistema nervoso”, esclarece a especialista.

A veterinária ainda ressalta que o “diagnóstico presuntivo de síndrome da disfunção cognitiva é feito quando os exames realizados permitem descartar as outras doenças que causem os sinais clínicos semelhantes. Entretanto, o diagnóstico definitivo só pode ser realizado por histopatologia do tecido nervoso após o óbito”.


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Assim como em seres humanos, não há um tratamento curativo

A doença é progressiva, e a melhor aliada é a prevenção, “por meio de cuidados adequados durante toda a vida do cão ou do gato, eles podem ter um envelhecimento mais saudável. Assim é importante levar seu cão ou gato anualmente ao veterinário para consultas de check ups, vacinação, administração de vermífugos e ectoparasiticidas. Deve ser fornecido boa alimentação, com cuidados para evitar o sobrepeso”, alerta Arias.

Quando o problema já está instituído, o objetivo do tratamento é favorecer a qualidade de vida do animal e de seu tutor, por isso existem alguns medicamentos que podem ser usados no processo, com a prescrição de um veterinário. A especialista explica que eles ajudarão a “melhorar o fluxo sanguíneo ao cérebro, modular os neurotransmissores e diminuir a quantidade de radicais livres, mas os efeitos destes tratamentos são limitados ainda e podem ocorrer efeitos colaterais, se o animal tiver problemas em outros sistemas orgânicos, o que é comum em pacientes idosos”.

Para conviver com pets que apresentam o problema, a veterinária recomenda estimular o animal a realizar atividades físicas. No caso dos cães, pode-se optar por passeios curtos durante o dia, para manter o ciclo sono-vigília normal. Assim como atividades que estimulem a cognição, como esconder petiscos, passeios, sendo cada caso avaliado individualmente.

“Deve-se manter a disposição dos móveis, para que o animal não se perca. Recomenda-se cercar escadas para evitar acidentes. Dependendo do nível de incontinência, pode ser recomendado o uso de fralda para evitar que o animal suje a casa. O animal deve ser levado várias vezes ao dia no local adequado para eliminar as fezes e urina. Também é recomendado manter a interação social com pessoas e outros animais, e dar muita atenção e carinho”.


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