Mundo onírico: entenda o que seus sonhos querem te dizer

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Em um processo de autodescoberta, os sonhos certamente são um dos elementos mais misteriosos que temos. Totalmente ligado ao subconsciente, nem sempre é fácil entender o que querem dizer. A psicologia e a psicanálise analítica explicam os sonhos como mensagens simbólicas do nosso inconsciente para a nossa vivência consciente – ou, quando estamos acordados.

Freud classificou os sonhos como uma forma egóica que o homem encontrou de experienciar situações e desejos reprimidos da vida consciente, que poderiam se desenvolver em traumas. Porém, se transitarmos pela Astrologia para termos mais respostas sobre o tema, compreender a Casa 12 do nosso Mapa Astral, juntamente com as características do signo de Peixes e do planeta Netuno pode nos aproximar um pouco mais de certos significados. Mas, a verdade é que experimentar o mundo onírico como ferramenta de clareza para nos entender melhor é um passo dado sem volta.

De acordo com o psicanalista e um dos apresentadores do canal “Conhecimentos da Humanidade“, Bruno Lanaro, o ato de sonhar é uma representação unilateral e individual, além de ser totalmente arquetípico. Por isso, é importante, ao tentar interpretá-lo, fazer o que os especialistas chamam de “orbitar o tema”- fazer associações dos elementos mais importantes do sonho em questão e que tenham algum sentido para o momento que estamos passando.

Mundo onírico: os sonhos e suas associações

Estas ligações podem ser feitas em formatos de listas – nem sempre lembramos dos sonhos na íntegra e é neste momento que elencar o que se recorda pode ficar mais fácil chegar a uma resposta convincente. O especialista, que apresentou uma palestra sobre o tema durante o Simpósio Sofia, em São Paulo, ensina como tornar o ato de sonhar um processo mais fácil no cotidiano: “Fazer uma higiene mental à noite é primordial. Evitar TV antes de dormir, pois ao entrar no sono com ela ligada, pode transformar esse momento em forma-pensamento, nos acompanhando durante o sono. Além disso, eleger um caderno dos sonhos e registrar nele tudo ao acordarmos pode nos ajudar a entender melhor o que o mundo onírico quer nos dizer”, explica Bruno.

Arquétipo do self

Carl G. Jung definiu o arquétipo do self como sendo o principal responsável pelo controle da nossa psique. Segundo ele, o self é o centro da totalidade que engloba tanto o consciente quanto o inconsciente e é este arquétipo que ordena os sonhos/símbolos. O ato de interpretar os sonhos têm o objetivo de entender possíveis desequilíbrios em nossa vida, Por isso, todos os componentes precisam ser assimilados, por mais estranhos e fantasiosos que possam parecer.

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