Monja Coen: conheça a sua história e visão
Hoje, um dos grandes sucessos do YouTube e do bem-estar em território brasileiro é a Monja Coen, essa mulher que inicialmente se mostrou tão dócil e afável, agora nos faz refletir e pensar sobre questões e estigmas muito profundos, porém, questões estas que nos edificam e nos constroem enquanto seres humanos evoluídos.
Monja Coen: quem é?
Monja Coen é uma senhora de 71 anos, nascida na cidade de São Paulo, do signo de câncer. Hoje ela é sobretudo conhecida pelas suas palestras e livros, bem como pela sua vida espiritual, sendo budista Zen da linha budista de Soto.
Entretanto, existem vários momentos da vida da Monja que parecem mentira, haja vista a sua atual vida e importância em nossa sociedade.
Monja Coen, na verdade, se chama Cláudia Dias Baptista de Sousa e foi criada em um lar cristão, ou seja, desde pequena esteve apenas presente com os ritos e preceitos do cristianismo. Sua adolescência e juventude foram muito conturbadas. Ela se envolveu com drogas, chegando a ser presa. Teve um casamento com 14 anos de idade. Teve muitos namorados e casos e, infelizmente, já tentou o suicídio, não tendo sucesso.
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A vida da Monja Coen: de viúva à repórter
Com uma relação conturbada com um piloto de Fórmula 3, Monja Coen acabou se separando, quando este teve que ir para uma competição internacional. Neste momento, a monja já tinha uma filha de 3 anos e, infelizmente, descobriu logo depois que o avião havia caído. Estava viúva.
Então, tornou-se repórter. Começou a percorrer todo o Brasil e descobrir quais eram as mazelas e desgraças de nosso povo. Trabalhando com toda essa negatividade, a Monja Coen chegou mesmo a tentar se matar. Felizmente, não conseguiu.
Com um namorado posterior, fez uso de LSD na Suécia e acabou sendo presa por 5 meses.
Conheceu seus primos, que faziam parte dos Mutantes, Rita Lee e teve um outro casamento com o iluminador de Alice Cooper, que se chamava Paul Weiss. Depois de sete anos, se divorciaram.
Monja Coen e o budismo
Já morando em Los Angeles, a então Cláudia acabou conhecendo a filosofia Zen e começou a estuda-la a fundo, até que lhe veio ao coração o desejo de ser monja. Houve um pouco de resistência, visto que ela vinha de família cristã, entretanto ela não desistiu e foi logo para o Japão, depois de vender o seu carro.
Lá, ela estudou em um mosteiro feminino e fez pós-graduação. Conheceu um monge japonês com o qual se casou, vindo ambos trabalharem no Brasil. Esta relação, como a última, durou apenas 7 anos.
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A então Monja Coen
Aqui no Brasil, já monja, começou a aprofundar seus conhecimentos sobre a vida e sobre a filosofia que aprendera no Japão. Deste modo, descobriu diversas maneiras de lidar com o público brasileiro, pois já tinha passado por todo o mundo.
Ela começou a também perceber que muito do que o cristianismo pregava (e ainda prega) é composto de ideias retrógradas que não ajudam em nada o país. Ela é favorável e discute abertamente temas completamente tabus, como o aborto e a homossexualidade.
Entretanto, ela trata estes temas com muito respeito e naturalidade, não denegrindo a imagem de ninguém.
No canal de seus vídeos no YouTube “Mova”, a monja se torna cada vez mais reconhecida e sempre está publicando algum vídeo novo, a fim de manter o diálogo com o seu público.
A serenidade
Um dos temas mais marcantes e exploradas pela Monja Coen é a serenidade e de como precisamos dela. O quão necessária a serenidade é para a nossa vida!
De voz mansa, rosto afável e voz doce, Monja Coen consegue nos guiar em suas falas de maneira carinhosa, sem nos repreender. Ela nos mostra seus pontos de vista, bem como também nos aconselha num caminho de paz, sempre respeitando e dialogando com os princípios do budismo e de nosso país.
O amor
Um outro tema também muito abordado pela Monja Cohen é o amor. O amor, em geral, é muito discutido em comunidades budistas e religiosas em geral, porém dificilmente ele é visto e respeitado como a monja o faz.
Ela discute em seus vídeos e livros já publicados como o amor pode vir a ser a salvação de nosso país. Ela sempre o coloca como contrário ao ódio, pois quem odeia o seu irmão não pode dar ao coração o espaço de poder amar.
Hoje, em nossa vida, tudo parece perdido, entretanto, como a própria Manja Coen diz:
“Está na hora do despertar da humanidade.
Bom dia!
Que haja discernimento correto na opção da vida.
Que conheçamos os três venenos temíveis a serem evitados: a ganância, a raiva e a ignorância, nos seus disfarces mais variados.
A maioria de nós demora a perceber o próprio envenenamento.
Devem ser apiedadas, orientadas e não apedrejadas.
Não queimem bandeiras.
Não joguem pedras.
Não gritem insultos.
Não condenem pessoas, mas situações.
Podemos juntos transformar a maneira de ser dos habitantes da Terra.
Com isso modificaremos o habitat.
Faremos daqui o local, não da espera, mas do chegar.
Onde se fica bem.
Onde a vida cuida com cuidado uns dos outros.
No afago ao recém-nascido
A benção da esperança.
Tudo será diferente,
Pois tudo que queremos aqui mesmo se alcança.”
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