Mentiras azuis: o que são?
No campo das mentiras, existem diversos tipos. Esse hábito de mentir é antigo e começou desde Adão e Eva quando a serpente mentiu para Eva, fazendo com que ambos comessem do fruto proibido. Mas além das mentiras que mais conhecemos, o que seriam as mentiras azuis?
Mentiras: quais existem?
Existem em nosso dias diversos tipos de mentiras, isso porque a sociedade é repleta de muita negatividade, e “não contar a verdade” pode ser benéfico para certas pessoas que preferem o engano, que querem faturar ou apenas espalharem sua maldade.
O tipo de mentira mais básico é o da “mentira boa”. É quando mentimos para não ver alguém triste ou quando sabemos que aquela mentira não pesará na vida da pessoa. É quando inventamos um compromisso para não ir só porque estávamos cansados, quando não vamos na casa de nossa mãe porque estamos doentes, mas para não preocupá-la, dizemos que estamos cansados.
O segundo tipo de mentira é a maldosa, a que visa enganar e trair a confiança de alguém. Quando mentimos por diversão para zombar de outra pessoa ou quando enganamos para atos maldosos, como furto e traição.
E as mentiras azuis?
As mentiras azuis nada mais são do que o primeiro tipo de mentira, a “mentira boa”, entretanto realizada de maneira coletiva. Ou seja, ao invés de mentir para uma pessoa, você se engana e mente para um grupo, para uma camada social.
As pessoas utilizam as mentiras azuis sobretudo para serem aceitas em grupos mais específicos. Muitas vezes, por falta de reconhecimento ou com medo de não se sentir incluídos nesse determinado meio, mentimos para nos mantermos fixos em alguma identidade coletiva.
Por exemplo, nos enganamos para seguirmos doutrinas religiosas, quando na verdade não gostamos nem de estar na igreja. Ficamos, entretanto, porque além de acostumados, sabemos que a instituição nos dá uma segurança espiritual.
Num grupo de adolescentes, é muito comum fazermos coisas apenas para sermos aceitos pelo grupo, como experimentar aquilo que não deve, sair com quem não se deseja, ou dar uma de valentão. Isso, além de manchar e confundir a nossa mente, também não nos ajuda a evoluirmos enquanto seres de luz.
“Mentir para si mesmo é sempre a pior mentira.”
As mentiras azuis são danosas a longo prazo. Elas parecem sadias e boas pois nos permitem de estar em grupos, entretanto, com o passar do tempo, a culpa ou o ressentimento podem vir a pesar. “Nossa, por que eu fiz isso? Só para ser aceito? Por que eu estou sofrendo tanto nessa igreja e não saio? Onde está minha liberdade? Quem sou eu?”.
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