Como manter a castidade: pensando a mortificação
O conceito de mortificação é muito importante, sobretudo quando tratamos sobre a castidade. E aqui não falo apenas da castidade física, mas também a espiritual, ou seja, é sempre necessário preservamos a nossa pureza do corpo e aquela de nossa alma, de nosso espírito. Hoje iremos discutir um pouco mais sobre a castidade e de como a mortificação pode ser a sua palavra-chave.
A mortificação para castidade: como viver com ela?
Quando falamos em castidade, logo nos vem à mente a vida em monastério, de padre, “ai meu Deus, eu vou ter que virar freira”. Bem, castidade não significa apenas isto. Na verdade, a castidade é o conceito que nos permite um retorno ou permanência na pureza. Ou seja, mesmo uma pessoa que já teve relações sexuais pode ser casta.
Ser casto é se afastar dos pecados e das tentações mundanas e se entregar a um propósito divino, é não ligar para o que as outras pessoas estão falando sobre você e pensar apenas em Deus, nosso Criador e Protetor. É rezar pedindo o perdão e a pureza, não bens materiais e sucesso. Mas, para que tudo isso aconteça e que você venha a ter uma vida santa e abençoada, precisamos rever o conceito da mortificação.
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Mortificação: como praticá-la?
Mortificação é o processo que visa mortificar o que nos provoca prazeres perigosos. É um dos comandos da penitência. Deste modo, o que a mortificação mais vai eliminar são os nossos desejos pecaminosos em relação aos sentidos corpóreos, o que diretamente está relacionado à castidade.
Assim, precisamos rezar para que Deus venha ter misericórdia de nossos olhos, pois são com eles que – distraídos – podemos começar a observar as pessoas à nossa volta, desenvolvendo assim uma atração sexual descontrolado, o que pode vir a ser um adultério ou apenas pensamentos eróticos.
O tato também precisa ser podado, sobretudo quando queremos nos manter castos para o laço matrimonial. Não podemos ficar com “gracinhas” enquanto namoramos, querendo passar dos limites e concretizar o “ato” antes da hora.
Bem como também rezaremos para os outros sentidos, como a audição, que nos provoca calafrios e desejos que devem ser evitados e, o paladar, que provoca a gula, a cobiça e o egoísmo. E, por fim, vamos podar as palavras de nossa língua, para que também não venhamos a pecar e manchar a nossa alma, mantendo assim uma mortificação frutífera.
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