Lâmpadas coloridas para Cromoterapia – como elas funcionam?
As lâmpadas coloridas e bastões de cor são equipamentos muito utilizados na cromoterapia para aproveitamento dos padrões energéticos de cada frequência luminosa. Veja no artigo como é feita a utilização deste tipo de equipamento e como eles agem em nosso corpo.
Lâmpadas para cromoterapia
As lâmpadas coloridas e bastões são utilizados para simular as sete cores do espectro solar. Na cromoterapia, utiliza-se lâmpadas de 25 watts para tratamentos terapêuticos auxiliares de cura. Com a lâmpada normalmente utiliza-se um spot fixo (suporte) e ela é colocada à cerca de 5 centímetros da pele do paciente, no local onde precisa ser tratado. O tempo de exposição à luz depende da cor utilizada e do problema a ser tratado, na maioria das vezes varia entre 3 e 5 minutos. Com o bastão de cor é possível fazer movimentação. Ele deve fazer movimentos circulares no sentido horário em cima do local a ser tratado, entre 5 e 10 centímetros da pele.
É possível encontrar diversas lâmpadas para cromoterapia à venda na internet e lojas de variedades, elas normalmente vêm com um controle remoto onde você pode alternar as cores. Elas são úteis mas é preciso ter cuidado com a potência oferecida e com a utilização. A cromoterapia é um tratamento alternativo que precisa ser levado a sério, pois a sua utilização incorreta pode gerar danos ao corpo. Por isso, só utilize com a recomendação do seu terapeuta holístico.
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A cromoterapia e a ciência
Parte da comunidade científica ainda olha com descrença para o poder da terapia das cores no tratamento de doenças. Apesar da cromoterapia já ser reconhecida como uma terapia alternativa complementar pela Organização Mundial da Saúde desde 1976, o poder das cores é considerado por muitos médicos como placebo.
Entretanto, vários estudos na área de biomidiologia já têm apontado resultados efetivos da influência das cores na saúde humana e na recuperação de distúrbios e problemas do corpo físico, emocional e mental.
O Professor Doutor Flávio Mário de Alcântara Calazans, da Universidade Estadual Paulista (UNESP) dedicou um estudo à cromoterapia após um episódio do desenho animado Pókemon ter provocado ataques de epilepsia em 618 crianças japonesas que assistiam a um episódio com alternância luminosa de espectro oposto no círculo cromático.
Segundo o estudo do professor, a alternância de cores vermelha e azul de forma acelerada e em alta frequência que ocorreu quando o personagem Pikachu soltou o choque do trovão pode ter causado ataque de epilepsia fotossensível em crianças pré-dispostas a esse tipo de ataque.
As cores causam ações contrárias: o azul é relaxante e desacelera o ritmo cardíaco, e o vermelho, cor quente é estimulante, acelerando os batimentos do coração. Muitas foram internadas em hospitais.
Esse exemplo mostra como de fato as cores têm poder sobre o nosso corpo e nossa mente e podem ser utilizadas em nosso favor para tratar problemas ao combater os problemas que afetam o campo energético dos nossos órgãos e sistemas. A cromoterapia é um processo complementar e auxiliar, não dispensa tratamento médico convencional.
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