Coincidência, destino, causalidade ou sincronicidade? Descubra a diferença
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Quando coisas acontecem por acaso em nossas vidas, passam diversas perguntas na cabeça, procurando uma explicação lógica para tudo que acontece e muitas vezes, não conseguimos responde-las. Então, surge o questionamento: Será que isso tinha realmente que acontecer e a vida está me colocando à prova para ver quão forte eu sou? Mas, como podemos definir os acontecimentos deste tipo destino, causalidade ou sincronicidade?
Existem momentos que chegamos a acreditar que o Universo está rindo da nossa cara, com tantos eventos infelizes e de repente, nos coloca em uma nova realidade repleta de felicidade e esperança. Neste caso, seria destino, causalidade ou sincronicidade?
Como podemos definir destino, causalidade ou sincronicidade
O destino geralmente é a sucessão inevitável de acontecimentos que se relaciona a uma possível ordem cósmica. Essa influência cósmica tende a conduzir nossa vida de acordo com a ordem natural e nada que existe pode se esconder dela.
A coincidência ocorre quando acontecem eventos semelhantes, mas que não possuem uma relação de causa e consequência. Por exemplo, quando jogamos uma moeda que não é viciada e obtemos três caras consecutivas, trata-se de uma coincidência. Não é estabelecida uma relação de causa e efeito entre o resultado anterior e o consecutivo.
Já a causalidade é definida pela relação de um evento (a causa) com um segundo evento (o efeito), sendo que o segundo evento é uma consequência do primeiro.
E por último, o conceito de Sincronicidade foi definido por Carl Gustav Jung como o acontecimento que não se relaciona por uma causa, mas sim por um significado específico. Ou seja, os eventos não ocorrem por uma causalidade, mas sim por terem um significado igual ou semelhante. Então, quando vamos a um lugar e encontramos alguém ou algo que gostamos, é porque essa pessoa ou objeto possui uma ligação conosco – pode ser uma filosofia de vida, um desejo, um gosto, um objetivo etc.
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Destino, causalidade ou sincronicidade… o nome não é o que importa
O mais importante é estarmos cientes que por vezes, é necessária uma dose de acontecimentos ruins para aceitarmos e recebermos com gratidão os episódios bons que virão em seguida. É essencial que a gente não se prenda ao passado e deixemos a vida seguir o seu curso. Por vezes, é interessante parar e se perguntar:
- Eu estou feliz com a vida que levo?
- Como poderia ser se tivesse feito outras escolhas?
- Onde estou errando?
Reflexões e auto avaliações sempre são bem-vindas, mas não devemos tentar controlar todos os rumos que tomam a nossa vida.
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