Maio é o mês de Maria – descubra 4 razões da escolha deste mês
Para os cristãos, maio é um mês inteiramente dedicado à Maria. Milhões de peregrinos se deslocam até santuários, fazem orações especiais dedicadas a elas e muitas oferendas para a nossa Mãe do Céu. Mas você sabe por que este mês é considerado o mês de Maria? Veja 4 razões abaixo.
O mês de Maria – por que o mês de maio é consagrado à Nossa Senhora
Existem inúmeras razões para a escolha do mês de maio como o mês de Maria, veja as principais abaixo:
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O tempo das flores no hemisfério norte
Segundo o beato cardial John Henry Newman, o mês de maio é sagrado na natureza, pois é nele que começa a surgir o verde nas matas e nos pastos depois do frio do inverno, é o fim do vento selvagem e a chegada da chuva da primavera. Os dias tornam-se mais agradáveis e longos, o sol nasce mais cedo e se põe mais tarde, motivo de alegria e júbilo a todos. Por Maria ser a Rosa Mística da Casa de Deus, nenhuma estação seria mais apropriada a ela do que a primavera. O mês de maio é o prelúdio do verão no hemisfério norte.
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O mês da promessa e da esperança
Maria é considerada na tradição católica como a Senhora da promessa e da esperança, à semelhança deste mês, que com seus dias quentes e de alegrias renovadas traz a energia esperançosa e as promessas de um futuro melhor a todos.
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Maio é o mês das mães
Em diversos países do mundo inteiro, o dia das mães é comemorado no mês de maio. O dia exato varia, mas este mês é dedicado à todas as progenitoras, e Maria, como nossa mãe do Céu, também é homenageada durante todo este mês.
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O mês da Artemisa e da Flora
Outra razão foi a continuidade de uma tradição pagã que homenageava na Grécia Antiga a Artemisa, deusa da fecundidade, símbolo de uma religiosidade popular. Também na Roma Antiga, o mês era dedicado à deusa Flora, a deusa da vegetação, que era quando o povo realizada os jogos florais para louvar essa deusa. A devoção à Maria veio unificar o louvor às deusas femininas.
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Por que Maria é tão importante para a Igreja?
Maria foi a mulher predestinada por Deus a ser mãe de seu filho. Imaculada, viveu uma vida sem pecados e desde o seu nascimento o seu destino como progenitora de Jesus já estava traçado. Há passagens da Bíblia que enaltecem a importância da nossa Mãe do Céu na religião Católica:
As bodas de Caná
Na passagem que narra “As bodas de Caná”, o livro sagrado enaltece o poder de Maria como intercessora. Com seu olhar feminino atento que tudo observa, ela notou que o vinho estava pouco e que logo acabaria. Ela então sussurra ao ouvido de Jesus a sua preocupação e sem nem sugerir, ela já dita ao seu filho o milagre da transformação. Jesus transforma água em vinho através da indicação de sua mãe, que se mostra caridosa e intercessora por todos.
O silêncio e a humildade do Sim de Maria
Maria foi uma mulher de infinita bondade e humildade, quando estava em sua casa orando como de costume, o anjo lhe aparece para dizer que ela havia sido a escolhida para ser a mãe de Jesus, o salvador. Maria se assusta com a notícia, pois no alto na sua humildade jamais imaginava que seria ela a escolhida por Deus. Mas como uma mulher predestinada e fiel a Deus, ela aceita e diz que sim, acolhendo silenciosamente a palavra do mensageiro.
A coragem e força de Maria diante do sofrimento
Maria mostrou-se como uma mulher muito forte e corajosa diante dos sofrimentos que foram colocados em sua vida como mãe de Cristo. O primeiro foi quando a profecia de Simeão disse da vontade do Rei Herodes de matar Jesus, já que ele acreditava que Jesus poderia roubar o seu trono. Simeão disse “Uma espada de dor transpassará a tua alma”. Por isso, Maria, José e Jesus ainda bebê fugiram para o Egito para fugir de tal profecia.
O segundo momento foi quando Jesus tinha apenas 12 anos e se perdeu de Maria e José em Jerusalém na celebração da Páscoa judaica. Quando os pais encontraram Jesus no Templo, em meio a sábios e médicos, ela lhe disse: “Por que fizeste isto? Eu e teu pai te procurávamos, aflitos”. Foi a segunda vez que Maria sofreu por medo de perder o seu filho.
O terceiro momento, e mais doloroso, foi na Paixão e Crucificação de seu filho. Ela se manteve de pé, forte, sempre ao lado do seu filho, enquanto ele era sacrificado. A dor estava presente em seu rosto, mas Maria jamais fraquejou, mostrando que apesar de uma mulher pura, bondosa e sensível, tinha a força necessária para ser a mãe de Jesus e de todos nós.
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