Conheça alguns dos livros proibidos pela Igreja Católica
Existem muitas obras de famosos autores da literatura e da filosofia que entram em uma lista de livros proibidos pela Igreja Católica durante a Idade Média. Entre eles estavam nomes conhecidos como Victor Hugo, René Descartes e Thomas Robbes.
A lista tinha por objetivo a defesa da Igreja que se via ameaçada com a invenção da prensa, que popularizou os livros, e com a Reforma Protestante. A primeira edição deste index é datada de 1559 e foi oficializada pelo Papa Paulo IV. Ali estavam 550 obras censuradas entre os católicos. Em 1948, na 32ª edição desta lista, já haviam mais de 4 mil livros censurados na lista.
Livros já proibidos pela Igreja Católica
Conheça algumas das obras e autores que já configuraram a lista de livros proibidos pela Igreja Católica no decorrer de sua história.
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Thomas Hobbes
O escritor Thomas Hobbes teve todas suas obras proibidas pela Igreja Católica. Matemático e filósofo, o inglês escreveu obras como O Leviatã, onde citou que a adoração ao santos não seria permitida na Bíblia e dizia que o povo estaria sendo induzido pelo papa a uma interpretação errada do livro sagrado.
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René Descartes
Com pensamento revolucionário para a época em que nasceu, em uma sociedade feudalista, Descartes teve todas as suas obras proibidas pela Igreja Católica.
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Gustave Flaubert – Madame Bovary
Diferente dos dois autores anteriores, Gustave Flaubert não teve toda sua obra classificada entre os livros proibidos pela Igreja Católica. Contudo, sua publicação Madame Bovary configurou tal lista. A obra aborda a vida de uma jovem burguesa que cometeu adultério e esse seria o pecado deste livro.
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Vitor Hugo – Os Miseráveis e O Corcunda de Notre-Dame
As duas famosas obras do ainda mais famoso autor, Vitor Hugo, entraram na lista dos livros proibidos pela Igreja Católica. O primeiro falava do governo opressor e da miséria da sociedade. Já o segundo, mostra Quasímodo sendo julgado por sua aparência. A justificativa para a perseguição às obras era de que seriam sensuais e por que denunciavam a desigualdade social.
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Alexandre Dumas
Diversas obras do autor francês foram consideradas impróprias pela Igreja Católica. Entre elas estavam livros como O Conde de Monte Cristo, no qual personagens se envolvem em pecados como adultério, suicídio e consumo de haxixe.
A lista negra da Igreja
No período em que a lista de livros proibidos pela Igreja Católica existiu, as publicações só eram impressas após receberem a aprovação de um bispo e um selo de imprimatur (em latim, “que seja impresso”).
Em países católicos, tal determinação era obedecida. Contudo, em outros países, como a Alemanha, que já era de maioria protestante, a Igreja não tinha poder para a proibição.
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