Como se tornar pai de santo

A prática das religiões afro-brasileiras em nosso país ainda sofre muito pela falta de conhecimento das pessoas a seu respeito. É comum que se confunda as práticas destas religiões com magias negativas, o que é um grande erro, já que são religiões que são formas de expressão e cultos totalmente repletos de amor e respeito pelas Divindades cultuadas.

Nesse cenário, o Pai de Santo Umbanda ou do Candomblé atua como uma figura paternal para os que pertencem ao terreiro. Sendo assim, é ele quem cuida das diversas pessoas que passam por ali.

Pai de Santo

Para ser um pai de santo é necessário ser médium antes de mais nada. Descoberta a mediunidade e com sua participação em terreiros, é possível se desenvolver espiritualmente a ponto de passar pelos testes das entidades para se compreender se você está pronto para passar por um ritual para ser de fato o médium responsável por um terreiro.

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A importância do Pai e da Mãe de Santo

A Mãe e o Pai de Santo são pessoas que cuidam de um centro ou terreiro. Eles são pessoas que são espiritualmente elevadas e por isso têm a capacidade de guiar a vida dos que pertencem àquele terreiro, seus filhos e filhas de Santo, fazendo com que sejam responsáveis pelas vidas ali presentes e por ajudá-las a encontrar o caminhos corretos.

Eles também podem ser conhecidos por outros nomes: Pai de terreiro ou Mãe de terreiro, Taata, Chefe de terreiro, Babá ou Zelador de terreiro.

Ocupando a posição de psicólogos, conselheiros dos terreiros, os Taatas aconselham seus seguidores. Além disso, tentam compreendê-los e ensiná-los por meio da verdade e compreensão Divina quais os caminhos da vida de cada um que vai em busca de ajuda.

Desta forma, pais de santo são responsáveis pelo contato mais elevado com os Odús e também por acolher os que necessitam de entendimento e informação. Seu trabalho é delicado, pois precisam, da melhor forma, transmitir a mensagem que recebem dos Santos baseada na necessidade daquele que o escuta.

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Abrir um novo terreiro

Existem pessoas que começam a traçar o seu caminho espiritual e em seguida já se acham capazes de abrir seu próprio terreiro. O problema disso é que, como em outras religiões, isso pode danificar a imagem da seriedade do Candomblé e da Umbanda, pois em geral são pessoas para as quais falta a experiência e o preparo necessário e assim é desvirtuada a organização e o desenvolvimento de uma verdadeira Casa de Santo.

É preciso ter cuidado, pois é possível que a ganância fale mais alto no ser humano que não está preparado espiritualmente e assim ele acaba ofendendo um trabalho sério feito pelos guias da religião.

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